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Barbieri diz que cobrará horário de médicos

Para prefeito reeleito, parte dos profissionais ganha por quatro horas, mas trabalha menos de duas em UBSs

Segurança pública é outro setor que deve ter medidas urgentes em Araraquara, de acordo com o peemedebista

Márcia Ribeiro/Folhapress
O prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), durante entrevista em seu gabinete, no prédio da administração
O prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), durante entrevista em seu gabinete, no prédio da administração
JOÃO ALBERTO PEDRINI ENVIADO ESPECIAL A ARARAQUARA

O prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), afirma que vai iniciar uma ofensiva contra médicos que não cumprem a carga horária total de trabalho nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município.

O objetivo do peemedebista, que toma posse amanhã para seu segundo mandato, é melhorar o atendimento na área da saúde.

Em entrevista à Folha, ele disse que um dos desafios é promover avanços no setor e, para conseguir isso, a principal providência é fechar o cerco a médicos que trabalham menos nas unidades de saúde do município.

"O médico tem que ficar quatro horas na unidade, mas ele fica uma hora e meia. Agora [nos próximos anos], isso vai acabar. O profissional terá que trabalhar as quatro horas", afirmou.

Barbieri disse ainda que a prática é comum no município e "virou tradição". Por isso, o salário dos médicos aumentou e atualmente está fixado em R$ 4.800, por 20 horas semanais.

Para tentar coibir a infração, a prefeitura já adotou o sistema de registro de ponto eletrônico nas unidades de saúde, mas mesmo assim alguns profissionais não estão passando o cartão.

"Quero que o médico tenha compromisso com o atendimento", afirma o prefeito.

A situação já é alvo do Ministério Público Estadual, que ameaça ingressar na Justiça com uma ação de improbidade se os médicos contratados pelo município não trabalharem integralmente.

A intenção também é transformar as 14 UBSs de Araraquara em unidades de PSF (Programa Saúde da Família), que é mais bem avaliado pelos moradores.

INSEGURANÇA

Além da saúde, a segurança pública é outro setor que tem causado preocupação ao peemedebista, já que a cidade viu o total de homicídios dolosos -quando há intenção- crescer 46% em 2012.

Foram 19 de janeiro a novembro, ante os 13 registrados em igual período do ano anterior, conforme dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Barbieri afirmou que pretende contratar PMs por meio de um convênio com o Estado, aumentar a quantidade de câmeras de monitoramento e fornecer armas não letais à Guarda Civil Municipal (leia texto nesta página).

Ele disse considerar que as duas áreas merecem medidas emergenciais, mas que a sua prioridade de governo continuará sendo a educação.

Para o peemedebista, o maior desafio foi informatizar a rede e colocar em funcionamento os laboratórios de informática. "Os tempos mudaram. É preciso aliar educação com tecnologia."

Leia a íntegra da entrevista

folha.com/no1208253


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