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Ribeirão

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Barretos suspende fornecimento de leite

Com dívida de até R$ 80 milhões e salários atrasados, administração também já fechou o restaurante popular

Em São Carlos, dois restaurantes populares ficaram seis dias sem servir 1.550 refeições por falha no contrato

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Com dívidas que podem chegar a R$ 80 milhões e sem dinheiro para pagar os servidores, a nova gestão da Prefeitura de Barretos vai cortar por tempo indefinido o fornecimento de leite para 3.500 famílias carentes.

Já em São Carlos, agora administrada por Paulo Altomani (PSDB), dois restaurantes populares ficaram fechados por seis dias por problemas no contrato.

Como a Folha publicou ontem, além de Barretos e São Carlos, outras cidades da região, onde tomaram posse novos prefeitos, já anunciaram corte de gastos e até a transferência de serviços para outros prédios.

A interrupção no fornecimento de leite em Barretos começou ontem. De acordo com a prefeitura, os fornecedores do produto estão há cinco meses sem receber.

São entregues às segundas-feiras e quartas 3.500 litros de leite -um por família. Às sextas, devido ao fim de semana, são 5.500 litros.

Já o programa estadual Vivaleite, voltado para crianças entre seis meses e cinco anos, continua a funcionar normalmente. São 1.580 crianças atendidas. O produto é entregue três vezes por semana.

A secretária da Saúde de Barretos, Naima Khatib, disse que fará uma nova triagem das famílias cadastradas. Essa checagem, porém, não significa cortes -o número pode até ser ampliado.

O prefeito Guilherme Ávila (PSDB) já havia anunciado o fechamento do restaurante popular, segundo ele, por encontrar condições precárias de higiene e estrutura e por dívida com fornecedores.

SEM CAFÉ

Em São Carlos, dois restaurantes populares do município, no Jardim Irene e Cidade Aracy, ficaram sem servir café da manhã, almoço e jantar por seis dias, entre o fim do ano e ontem. No total são oferecidas 1.550 refeições.

A paralisação ocorreu no dia 21 de dezembro. Segundo a prefeitura, a gestão anterior não fez o aditamento do contrato com a empresa, que já havia se encerrado, para garantir a continuidade do serviço em janeiro.

Anteontem foi feito um aditamento emergencial do contrato -ontem já foram servidos mil lanches a servidores e trabalhadores rurais.

O preparo do almoço e do jantar só devem ser retomados na segunda-feira.

O vice-prefeito e secretário da Agricultura e Abastecimento, Cláudio Di Savio, disse que o ex-prefeito Oswaldo Barba (PT) havia prometido fazer o aditamento, o que não ocorreu. A reportagem não conseguiu localizar o petista para comentar o assunto.


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