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Ribeirão

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Transporte coletivo de Ribeirão pode ter nova paralisação hoje

Primeiro protesto causou até 3 h de espera nos pontos de ônibus

DE RIBEIRÃO PRETO

Depois da paralisação dos motoristas que deixou anteontem metade da frota da empresa Rápido D'Oeste na garagem e afetou usuários do transporte público, que esperaram até três horas nos pontos, hoje os motoristas prometem parar novamente.

De acordo com o presidente do Seeturp (Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo), João Henrique Bueno, a intenção é parar por dia 50% da frota de uma das quatro empresas que atuam no transporte urbano até que uma negociação seja feita.

Os motoristas das empresas Rápido D'Oeste, Turb, Transcorp e Sertran, que fazem parte do consórcio Pró-Urbano, pedem melhores condições de trabalho, como banheiros e locais adequados para as refeições, além de intervalo fracionado -ao menos uma hora de almoço e descanso ao dia.

A segunda paralisação da semana estava marcada para ontem, mas, de acordo com Bueno, os usuário sofreriam duas penalizações em um só dia. "Algumas pessoas foram pegas de surpresa com o aumento da passagem. Se os ônibus não circulassem, ficariam mais revoltadas ainda."

Desde ontem, o valor da passagem do transporte público passou a custar R$ 2,90 (tarifa única), não mais R$ 2,60 (tarifa simples) ou R$ 2,80 (integrada).

De acordo com o consórcio Pró-Urbano, uma reunião foi agendada com o sindicato dos motoristas para o final desta semana. O objetivo é discutir as reivindicações.

RECLAMAÇÕES

A maior insatisfação dos motoristas é com a jornada de trabalho.

Segundo eles, o funcionário que inicia as atividades às 4h é obrigado a parar às 7h para o intervalo de descanso, podendo retornar ao trabalho após uma ou quatro horas -afirmam que ficam na empresa sem ganhar hora extra.


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