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Estado discute restauro de obras de Portinari em igreja de Batatais

Telas sofreram ataques de cupins, infiltrações e excesso de luz

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Processo que se arrasta desde 2009, a recuperação das obras de Candido Portinari expostas na igreja matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde de Batatais pode, enfim, sair do papel.

Anteontem, o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araújo, foi à igreja conhecer as 21 telas do acervo sacro de Portinari.

A intenção da prefeitura é firmar um convênio com o Estado para restaurar as obras do artista plástico.

A última intervenção do acervo é da década de 1970. "Travamos um contato inicial para que a secretaria nos repasse o dinheiro para restaurarmos as obras", afirmou o prefeito Eduardo Oliveira (PTB).

Além do restauro, o convênio também deve incluir a reestruturação física da igreja.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Cultura confirmou o início das conversações e informou, por meio de uma nota, que embora o Estado não seja proprietário do acervo ou do imóvel, estuda a "viabilidade legal do investimento nesse restauro, pois considera a importância da preservação do conjunto para a população paulista".

A discussão sobre o processo de restauração das telas de Portinari teve início há quatro anos, quando foram descobertos excrementos de cupins na obra do pintor "A Sagrada Família".

Apesar de ter sido aprovado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), o projeto de restauro, orçado em aproximadamente R$ 320 mil, nunca foi colocado em prática.

Além da falta de recursos da Prefeitura de Batatais, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) se recusa a autorizar o restauro caso a paróquia não passe por uma reforma para acabar com infiltrações, umidade e excesso de luz.


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