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Três morrem após fazer ressonância magnética em hospital de Campinas

Vítimas passaram por exame no crânio em instituição particular e se sentiram mal meia hora depois

Prefeitura suspendeu procedimentos com contraste, substância usada para melhorar a visualização de exames

MARÍLIA ROCHA DE CAMPINAS

Três pessoas morreram anteontem em Campinas (a 93 km de São Paulo) após serem submetidas a ressonâncias magnéticas de crânio no hospital particular Vera Cruz.

As causas das mortes ainda são desconhecidas. A Polícia Civil e a prefeitura investigam os casos.

Por precaução, houve suspensão na rede municipal de todos os exames que usem contraste, substância aplicada nos pacientes para facilitar a visualização do exame.

As três vítimas -Mayra Monteiro, 25, Pedro Ribeiro Porto Filho, 36, e Manoel Pereira de Souza, 39- passaram mal cerca de meia hora após o exame, sentindo formigamento, e morreram no hospital.

Segundo o diretor administrativo do Vera Cruz, Gustavo Carvalho, eles foram atendidos por equipes distintas, fizeram os exames em aparelhos diferentes e receberam tipos variados de soro e de contraste.

Todos os contrastes eram à base do elemento químico gadolínio, empregado em ressonâncias, disse a enfermeira sanitarista da prefeitura Brigina Kemp. "Não temos nenhuma evidência que possa trazer alguma hipótese mais forte."

Outros 83 pacientes fizeram o exame no hospital anteontem, 23 deles também na região do crânio. Ninguém mais apresentou reação.

A Vigilância Sanitária municipal interditou o setor de ressonâncias do Vera Cruz e recomendou que hospitais suspendam exames não urgentes que usem contraste.

Produtos usados no atendimento, incluindo lotes fechados, foram recolhidos. Três tipos de soro e duas soluções para contraste serão submetidas a testes no Instituto Adolfo Lutz.


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