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Ribeirão

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Barulho é alvo de queixas, mas movimento agrada moradores

DE RIBEIRÃO PRETO

A principal reclamação de moradores dos bairros que se tornaram "point" da noite em Ribeirão é em relação ao som alto. Alguns, no entanto, dizem se sentir mais seguros com a movimentação.

A aposentada Maria Celina Saraceni, 82, é uma das moradoras que recorre à polícia para resolver o problema de barulho. Ela vive em meio a quatro bares e boates no Boulevard e se sente incomodada com a música e os gritos.

Dois bares estão no mesmo quarteirão da aposentada -Buteco Zero 16 e El Infierno. Na rua de baixo à da casa de Maria surgiu uma nova boate há cinco meses, a Club D, e na rua de trás há outra casa de shows, a Goa Lounge.

"As pessoas que frequentam e os donos de bares tinham de ter respeito com quem mora aqui", diz. "Não sei por que eles não ficam nas avenidas. Lá não tem casas."

O promoter da boate Club D, Everton de Paula, 25, diz que a casa tem isolamento acústico na área interna, mas não do lado de fora.

"Às vezes, realizamos shows ao vivo na área externa. E realmente junta o barulho de outros bares com o nosso."

Um dos sócios do Buteco Zero 16, Brenno Busnardo, diz que já existe isolamento em parte da casa. Já o proprietário do Goa, Leandro Faraoni, afirma que um novo projeto está sendo feito, mas que as árvores da área aberta do local "abafam" parte do som.

O dono do bar e boate El Infierno não foi encontrado.

CONTRA E A FAVOR

Outra pessoa que tem enfrentado problemas é a gerente de uma casa de repouso que fica em frente ao Bar do Português, no Sumaré.

Maria Luiza de Faria diz que usuários do bar param os carros na saída de ambulâncias, impedindo a passagem.

A comerciante Irene Pedreschi Caldana, 67, é vizinha do bar e gostou da nova atração. Segundo ela, o movimento nas ruas aumentou a sensação de segurança.

O consultor técnico Leonard Muniz Retamal, 26, também se sentiu beneficiado com o bar Dom Pedro, ao lado de sua casa, no Jardim Sumaré. "Deu vida ao bairro."


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