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Ribeirão

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Na internet, família faz campanha por filho em Cingapura

Professor de São Carlos sofreu acidente na Indonésia e está numa UTI; ele precisa de R$ 330 mil para transporte aéreo

Em redes sociais, mobilização de familiares dele já conseguiu mais de R$ 15 mil em doações

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

A família de um brasileiro internado num hospital de Cingapura já arrecadou mais de R$ 15 mil numa campanha nas redes sociais para trazê-lo de volta para o Brasil.

O professor de educação física Renato Cordeiro Mecca, 33, sofreu um acidente de moto no último dia 24, em Surabaia, a leste da Indonésia.

De acordo com Andréia Cordeiro Mecca, seu irmão ficou 15 dias na Indonésia e depois foi transferido para um hospital com melhor estrutura em Cingapura, com ajuda do governo brasileiro.

Para o transporte, que deverá ser feito com uma UTI aérea, a família necessita de R$ 330 mil (US$ 170 mil), que inclui os gastos de diárias no hospital de Cingapura.

A família, que vive em São Carlos, quer transferir Renato para o HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto.

No acidente, o professor sofreu um trauma na coluna cervical e passou por uma cirurgia. Também teve uma lesão medular, o que levou à perda da contração da musculatura do diafragma. Por isso, respira por aparelhos.

A campanha no Facebook -www.facebook.com/campanha.renatocordeiro- começou no último sábado e arrecadou, até a tarde de ontem, R$ 15.350.

Guilherme Mecca, irmão do professor, viajou para Cingapura dois dias após o acidente. Lá, está hospedado em casas de pessoas que ofereceram ajuda. A viagem é bancada por empréstimos.

TRATAMENTO NO HC

Hoje, Renato mexe apenas o pescoço. Guilherme diz que a cada dia, os gastos em Cingapura aumentam -a diária na UTI custa US$ 2.000.

Renato foi trabalhar na Indonésia em janeiro de 2007, após mandar currículos pela internet. Ele integra uma rede de academias da Ásia.

"Está dentro do coração de cada pessoa ajudar. Espero conseguir esse valor, que é muito alto", diz a mãe.

O Ministério das Relações Exteriores informa que acompanha o caso desde o início e vem tomando as providências possíveis.

O órgão ressaltou, porém, que há limites em gastos para esse tipo de auxílio.


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