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Ribeirão

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No 1° dia de blitz, Barretos autua 19 ciclistas infratores

Fiscalização no centro apreende 19 bicicletas em menos de 4 horas; trânsito na contramão foi uma das infrações

Ciclistas reclamaram de que não sabiam da proibição e da blitz; falta sinalização nas ruas e praças da cidade

FERNANDA TESTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O primeiro dia de fiscalização de ciclistas infratores em Barretos começou com 19 bicicletas apreendidas em pouco menos de quatro horas.

A operação, que ocorre em parceria entre a prefeitura e a Polícia Militar, foi realizada ontem apenas no centro da cidade e será ampliada nos próximos dias.

O objetivo da ação é evitar acidentes e coibir abusos de ciclistas no trânsito, como andar pela contramão e ultrapassar no sinal vermelho.

Menores de idade -muitos estudantes e office-boys- foram a maioria dos autuados.

A Folha acompanhou a primeira hora de fiscalização. A principal reclamação dos infratores era o desconhecimento do início da operação e a falta de informações sobre o que é proibido.

"Eu só subi no canto da calçada da praça. Nem isso pode? Não sabia que estavam guinchando as bicicletas", disse o servente Caique Henrique da Silva.

Abordada por um fiscal de trânsito enquanto descansava sobre a bicicleta em uma praça, a diarista Vanderleia Lopes de Oliveira também ficou surpresa. "Ele me orientou a sair da praça empurrando a bicicleta, senão eu seria multada", afirmou.

Ela considera, no entanto, a iniciativa positiva, pois poderá ser uma medida educativa para os ciclistas. "Tem uns que correm demais. Isso precisa acabar."

Durante a blitz, um garoto passou pela rua empinando a bicicleta -manobra considerada proibida pela legislação de Barretos. Os agentes, que estavam de moto, sinalizaram para que o menino parasse. O garoto, no entanto, fugiu.

SEM SINALIZAÇÃO

As autuações de ciclistas são feitas com base no Código de Trânsito e em uma lei municipal que proíbe transitar em praças e no calçadão da cidade.

No centro de Barretos, a reportagem não identificou nenhuma placa em praça sinalizando a proibição de trânsito com bicicleta. Somente o calçadão estava sinalizado.

A prefeitura, no entanto, não considera o fato grave. "A lei é de 1995. Isso é um critério da própria forma de conduta. A população deveria saber o conteúdo da lei", disse o diretor de Trânsito e Transporte, André Luis de Freitas.

As bicicletas recolhidas só podem ser liberadas após o tempo mínimo de recolhimento, que vai de três a seis dias, e mediante pagamento da multa estipulada: R$ 14.


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