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Ribeirão

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Alex Klein assume a regência da Sinfônica

Oboísta renomado, maestro já comandou a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e se apresentou em vários países

Músicos de Ribeirão Preto estavam sem regente titular desde meados do ano passado, após saída de Zampieri

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

Após quase um ano sem regente titular, a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto apresenta amanhã Alex Klein como seu novo maestro.

E já em seu primeiro dia à frente da sinfônica ele fará uma audição, na sede da orquestra, que fica no centro da cidade, para a contratação de novos músicos. Também serão anunciados hoje os nomes dos membros da nova diretoria.

Um dos mais renomados músicos eruditos do país, Klein já foi chamado pela crítica especializada de "principal oboísta brasileiro de todos os tempos" -elogio feito pelo colaborador da Folha Irineu Franco Perpétuo.

Gaúcho de Porto Alegre, Klein foi solista de oboé da Orquestra Sinfônica de Chicago de 1995 a 2004. Apresentou-se também como solista em outras orquestras, como a da Filadélfia e a Suisse Romande, de Genebra.

Klein foi ainda, em 2010 e 2011, diretor-artístico do Theatro Municipal de São Paulo. Ainda na capital, foi regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.

Segundo a Associação Musical de Ribeirão Preto, que administra a sinfônica, a "extensa discografia" de Klein inclui os Concertos para Oboé de Vivaldi e obras de Schubert, Hummel, Telemann, Bach, Albinoni, Britten, Martinu, Strauss e Bliss.

O novo maestro da OSRP é ainda diretor-artístico do Festival de Música de Santa Catarina e diretor-geral da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

O anúncio de seu nome à frente da OSRP vai acontecer a partir das 8h30, no hotel Stream Palace, no centro da cidade. No local, Klein ainda dará entrevista coletiva para a imprensa.

HISTÓRICO

Desde a saída de Cláudio Cruz da OSRP, em dezembro de 2011, a Sinfônica de Ribeirão tem passado por períodos de instabilidades.

Depois do período de auge com Roberto Minczuk, que comandou a Sinfônica de Ribeirão entre 1995 e 2000, o período pós-saída de Cruz tem sido conturbado (veja quadro nesta página).

Além do problema de falta de recursos, a Sinfônica teve uma fase conturbada com o maestro Gian Luigi Zampieri, de acordo com a associação.

O italiano Zampieri havia assumido o cargo em março de 2012 e, segundo a mantenedora, saiu da OSRP por "problemas de relacionamento" com outros músicos.

Segundo a assessoria de imprensa da associação, à época Zampieri expunha situações internas ocorridas na orquestra "sem a necessidade de serem manifestadas publicamente".

A versão do maestro italiano é diferente. Ele sempre disse que tinha bom relacionamento com os músicos da Sinfônica de Ribeirão.

O regente afirmou também que nunca havia recebido manifestações de apoio por parte da diretoria da orquestra de Ribeirão Preto.

O italiano questionou ainda se houve unanimidade na decisão sobre seu desligamento do grupo.


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