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Saúde + Ciência

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"Você recupera o peso com a mesma facilidade com que perde"

MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO

A advogada carioca Jade Dias, 25, emagreceu rapidamente com a sibutramina, mas acabou caindo em um "efeito sanfona", engordando sempre que interrompia a medicação. Mesmo sem ter efeitos colaterais sérios, ela decidiu não usar mais a substância depois de ficar sabendo de seus riscos.

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"Há alguns anos, eu estava bem acima do peso. Depois de conversar com uma amiga que tomava sibutramina há muito tempo e não tinha efeitos colaterais, procurei um endócrino e disse que meu objetivo era emagrecer.

Comecei a tomar a sibutramina e o efeito foi imediato. Em um mês, perdi 5 kg. Não sentia fome, só dor de cabeça, porque ficava muito tempo sem comer. Também tinha um gosto de metal na boca.

No segundo mês, perdi 3 kg. Depois, a perda foi ficando mais lenta, e desisti.

Aí começou o 'efeito sanfona'. Em menos de uma semana, estava com a 'boca solta' e engordei bastante. Você recupera o peso com a mesma facilidade com que perde.

Outra médica me receitou femproporex [derivado de anfetamina] e senti mais resultado que com a sibutramina. Mas parei e voltei a engordar.

Depois, a Anvisa proibiu o femproporex e o médico disse que só podia me receitar sibutramina. Tomei e emagreci 3 kg em um mês.

Resolvi parar de vez porque li sobre os efeitos colaterais e tenho histórico familiar de doenças cardíacas. Não quero depender de remédio para emagrecer para sempre.

Mas não acho que esses remédios deveriam ser proibidos. O controle é que deveria ser mais cauteloso.

Agora estou controlando o peso com dieta, mas está muito mais difícil. É bem mais fácil só tomar um comprimido."


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