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Saúde + Ciência

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Dados podem ampliar tratamentos no futuro

DA EDITORA DE “CIÊNCIA+SAÚDE”

Além de melhorar o diagnóstico, os resultados obtidos nessa força-tarefa científica podem ampliar as opções de tratamento disponíveis, dizem pesquisadores evolvidos nos trabalhos.

Houtan Noushmehr, inglês criado nos EUA que é professor do departamento de genética da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e integrante de um dos grupos de trabalho desse esforço internacional, afirma que foram procuradas regiões que, por exemplo, ativam ou silenciam outros genes.

O conhecimento sobre as funções desses pedaços do DNA pode vir a ajudar a criação de novos tratamentos, mas ainda serão necessários mais estudos para isso.

Para o corpo funcionar bem, as bases que compõem o DNA (identificadas pelas letras A, G, C e T) precisam estar em uma "ordem correta". Mas, não raro, há erros de "ortografia". Alguns afetam coisas muito pequenas, mas outros significam uma probabilidade maior de doenças.

Antes de começar essa pesquisa, os cientistas já tinham disponível, por meio de trabalhos anteriores, um conjunto de mais de 200 mil "trocas de letras" do DNA suspeitas de ligação com o câncer.

Essas alterações foram colocadas em um chip, usado para avaliar pedaços de DNA de 100 mil pessoas com tumores de próstata, mama e ovário e 100 mil saudáveis.

Um dos problemas do novo estudo é que a maioria das amostras vem da população da Europa e da América do Norte, por isso é difícil saber o quanto os resultados podem ser extrapolados para outras regiões do mundo.

Noushmehr diz que um de seus objetivos é integrar o Brasil nessa colaboração, incluindo amostras de DNA de pacientes daqui em suas futuras análises, que se concentraram no tumor de ovário. "Também quero treinar pessoal daqui do laboratório para integrar o projeto", diz ele.

O resultado dos trabalhos está nas revistas "Nature Genetics","Nature Communications", "American Journal of Human Genetics", "Human Molecular Genetics", "PLoS Genetics" e em www.nature.com/icogs.


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