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Filha de empresário faz tratamento experimental com células do cordão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para o empresário Denis Porto Lomba, 40, o armazenamento do cordão umbilical de sua filha em um banco privado de células-tronco garantiu a possibilidade de ela participar de um tratamento experimental nos EUA.

Ele conta que já havia decidido pelo armazenamento em um banco de cordão umbilical privado, no Rio, quando o bebê passou por um problema no parto e desenvolveu paralisia cerebral.

Logo em seguida, a família soube de um tratamento experimental que estava sendo desenvolvido na Universidade Duke, em que havia a necessidade do uso de células do sangue retiradas do cordão umbilical. "Eles separam algumas das células do sangue e fazem uma infusão venosa. Isso foi feito por meio de um protocolo de pesquisa da universidade", diz Lomba.

Hoje, a filha Catarina tem quatro anos e já foi aos Estados Unidos quatro vezes por causa do tratamento."Desde que nasceu, ela faz todo tipo de terapia, como fonoaudiologia, e frequenta a escola normalmente e tem todo o tipo de estímulo possível. Está em condições ótimas e a gente acredita que muito se deve à célula-tronco", conta o pai.

Já a enfermeira Milene Garcia Ribeiro, 30, conta que não tinha interesse em fazer o armazenamento do cordão umbilical em clínicas privadas.

Ela deu à luz a filha Júlia, hoje com dez meses, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que conta com um banco público de sangue de cordão umbilical. Por isso, foi questionada antes do procedimento se aceitaria fazer a doação do material.

"Foi uma decisão muito tranquila e não teve impacto nenhum durante o parto. A gente sabia da importância disso: se todo mundo doasse, seria possível ter um banco grande o suficiente para atender todo mundo", diz a enfermeira.

"Os bancos privados alegam que lá a família tem certeza de que o material vai ficar ali para o caso de a criança precisar. Mas, se todo mundo pensasse isso, não haveria banco público. A gente doa na esperança de que não precise usar", completa.


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