Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Saúde + Ciência

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cálculos de riscos são tentativas de evitar infartos

DA EDITORA DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Por que, afinal, existe um esforço tão grande para saber quem deve tomar um remédio para evitar uma doença que pode nem se manifestar?

As estatinas são classificadas como "blockbusters", drogas responsáveis por grande fatia do faturamento das maiores farmacêuticas. Enquanto as patentes e os preços desses remédios vêm caindo, novas substâncias têm sido testadas para serem usadas como estatinas ou por pessoas que não toleram o tratamento com elas.

Para críticos da indústria farmacêutica, existe um esforço grande em demonstrar benefício desses remédios simplesmente para fazer gente saudável comprar remédio.

Mas a questão não pode ser resumida a uma "teoria da conspiração", segundo Raul Santos Filho, da USP. Cerca de metade das pessoas que infartam nunca teve sintomas de doenças cardíacas antes de sofrer o evento ou até morrer por causa dele.

A esperança dos médicos é identificar pessoas com maior risco de infartar ou ter derrame e evitar que isso aconteça. Daí surgem as escalas de risco futuro e as receitas de estatinas e anti-hipertensivos.

Além das mudanças de estilo de vida, que dependem muito da força de vontade do paciente, o colesterol é um fator no qual os médicos conseguem interferir, principalmente com remédios. (DM)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página