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Protesto pede sanção de lei que veta teste de cosméticos em animais

Texto prevê proibição de testes em empresas e universidades no Estado de São Paulo

GIULIANA MIRANDA DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Manifestantes se reuniram ontem em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, para pressionar o governador Geraldo Alckmin a sancionar um projeto de lei proibindo testes em animais para desenvolvimento de cosméticos. Ele tem até o dia 24 para se manifestar.

Aliados do governador avaliam que ele tende a sancionar o projeto, ainda que setores do governo entendam que o tema deve ser avaliado na esfera federal.

Eclético, o movimento tinha desde "veteranos" da causa animal até novatos.

"Fico emocionada de ver caras novas", disse a empresária Gilce de Abreu, 51, que tem 29 cães e não desistiu de ir ao protesto mesmo com curativos de uma cirurgia.

O projeto de lei 777/2013 foi proposto no fim de outubro, dias após a invasão do Instituto Royal, em São Roque (SP), quando ativistas soltaram cães da raça beagle que eram usados em pesquisas de medicamentos.

Pelo texto, passa a ser proibido no Estado, tanto em empresas como em instituições de pesquisa, o uso de animais em testes para o desenvolvimento de cosméticos e itens de higiene pessoal.

Autor do projeto, o deputado estadual Feliciano Filho (PEN) cita a regulação europeia como exemplo. "Já existem substâncias conhecidas e seguras, sem a necessidade desses testes."

Marcelo Morales, secretário-geral da Fesbe (Federação de Sociedades de Biologia Experimental), diz que, do ponto de vista científico, não há por que se opor ao veto. Mas ressalta que pode haver prejuízos econômicos devido às limitações.

"A Europa já começou a sentir o impacto. Algumas instituições mandam seus testes para outras regiões."


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