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Deputado tem ONG investigada por maus tratos

DE SÃO PAULO

"Não sou um deputado que abraçou a causa animal, sou um ativista que entendeu que tinha de trocar a espada pela caneta", diz Feliciano Filho, criador do projeto de lei questionado pelos médicos.

Autor de outras propostas relacionadas a direitos dos animais, Feliciano é fundador de um abrigo para cães abandonados em Campinas. Auto-intitula-se "recordista" da causa.

"Já fiz mais de 5.000 resgates de animais e tenho mais de 1.000 gravados", conta. Cães recolhidos ganhavam abrigo na UPA (União Protetora dos Animais), ONG que fundou.

Filiado ao Partido Ecológico Nacional, que tentou oferecer a legenda para a candidatura Marina Silva, Feliciano diz ser contra o uso de animais em pesquisa também, mas não propôs lei que o proíba. Teve aprovado um projeto de lei que obriga rotulagem de produtos testados em animais, vetado em seguida pelo governador.

Em agosto de 2013, a UPA foi alvo de ação policial que constatou maus tratos a animais. Cinco filhotes foram achados mortos, e dez cães estavam à beira da morte num local cheio de fezes. O cenário era normal, diz Feliciano, alegando que só resgata cães doentes e alguns não conseguem se recuperar.

"Aquilo não passou de uma armação política" diz, sobre o episódio, ainda sob investigação. (RG)


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