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Licitação para base na Antártida termina sem interessados

Nas regras atuais, empresas estrangeiras só poderiam participar com parceira brasileira

GIULIANA MIRANDA DE SÃO PAULO

A licitação para reconstruir a base brasileira na Antártida, destruída em um incêndio em fevereiro de 2012, terminou sem nenhuma empresa interessada.

O prazo para apresentação de propostas para a obra, orçada em R$ 145,6 milhões, encerrou-se anteontem. Fontes ligadas à Marinha disseram que a organização foi pega de surpresa, e que é possível que seja aberta uma concorrência internacional para atrair um leque maior de empresas.

Em nota, a Marinha informou que "está realizando um diagnóstico do ocorrido para definir quais serão as próximas ações que possam viabilizar a construção".

A licitação já havia sido suspensa no início de dezembro, um dia antes da abertura dos envelopes. A justificativa foi a necessidade de mais tempo para explicar questionamentos técnicos.

Com a demora, a inauguração do complexo já havia sido adiada de 2015 para 2016. Ainda não se sabe se, com a falta de interessados na licitação, o cronograma poderá ser ainda mais afetado.

Nos bastidores, fala-se que, com as variações cambiais, o valor oferecido pelo governo brasileiro ficou pouco atraente, sobretudo levando-se em conta a complexidade de obras na Antártida.

Para Jefferson Simões, diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a situação não é crítica.

"Só 30% das pesquisas antárticas brasileiras são feitas na estação. O programa está indo muito bem, com os navios e com o Criosfera 1", diz.


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