Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Saúde + Ciência

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Estímulo elétrico ajuda pacientes paraplégicos

Quatro americanos conseguiram mexer os dedos e as pernas após terapia experimental

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em 2011, médicos relataram que um homem paraplégico conseguiu ficar em pé, andar numa esteira e mover joelhos e dedos dos pés depois de receber estimulação elétrica na medula espinhal.

Agora, outros três pacientes em situação semelhante também fizeram progresso com o novo tratamento, o que sugere que a eficácia demonstrada anteriormente não foi produto do acaso.

Especialistas dizem que o tratamento é promissor, mas alertam para o fato de que ainda não se trata de cura.

Um eletrodo foi implantado nas costas dos pacientes e, quando o dispositivo foi ligado a um aparelho de estimulação controlado pelos médicos, os pacientes puderam mexer os dedos dos pés, levantar as pernas e ficar em pé brevemente, mas não puderam andar, e ainda precisam de cadeiras de rodas

Assim que o aparelho emite um sinal, a rede neural da medula, junto com a resposta sensorial das pernas, é capaz de orientar as articulações e músculos necessários para que o paciente possa mexer os pés e as pernas.

Em um novo estudo publicado na revista científica "Brain", pesquisadores trouxeram novas informações sobre Rob Summers, o primeiro paciente a receber o tratamento, há três anos, e descreveram os resultados bem-sucedidos dos outros três pacientes. Todos estavam paralisados do pescoço para baixo havia ao menos dois anos por causa de lesão medular.

Dustin Shillcox, 29, do Estado de Wyoming, nos EUA, ficara gravemente ferido em um acidente de carro em 2010. No ano passado, o eletrodo foi implantado nas suas costas e, cinco dias depois, ele mexeu os dedos do pé.

Os outros dois participantes do estudo -Kent Stephenson, do Texas, e Andrew Meãs, de Kentucky- tiveram resultados similares.

O estudo foi bancado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e pela Fundação Christopher e Dana Reeve.

Médicos esclarecem que o uso de estimuladores elétricos em pessoas com paralisia ainda não é viável na prática, mas o aprimoramento da técnica pode trazer benefícios a mais pessoas no futuro.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página