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Foco

Pterossauros do Brasil são destaque em mostra de NY

GIULIANA MIRANDA DE SÃO PAULO

Os pterossauros invadiram o Museu de História Natural de Nova York em uma das maiores exposições já dedicadas a esses parentes voadores dos dinossauros. Com penas, cristas e cores chamativas, várias das cerca de 150 espécies conhecidas desse réptil parecem ter saído de um filme de ficção científica.

O Brasil, reconhecido mundialmente como um dos maiores pontos de concentração desses bichos, tem presença forte na mostra, que possui várias réplicas e concepções artísticas, além de fósseis originais.

A exposição reúne diversas espécies brasileiras, com destaque para um diorama que reconstitui detalhes da vida dos pterossauros no Nordeste, na área da atual chapada do Araripe, durante o Cretáceo (entre 145 milhões e 65 milhões de anos atrás).

Interativa, a mostra tem diversos equipamentos que convidam o visitante a "mergulhar" no universo dos pteros, incluindo um simulador de voo e até uma viagem acompanhando um dia de caça com um deles.

"Os pterossauros eram animais incríveis, com características que só estão sendo desvendadas pela ciência na últimas décadas", explica o paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), um dos curadores da mostra e também um dos maiores descobridores de espécies de pterossauro do mundo.

"Os pterossauros eram muito diversos entre si. Alguns cabiam na palma da mão, outros eram do tamanho de um planador moderno. Eles se adaptaram muito bem, preencheram vários nichos", completa Kellner, sem esconder o entusiasmo com a boa recepção da mostra.

Com quase 600 m² e US$ 1,6 milhão (R$ 3,6 milhões) de investimento, a exposição fica em cartaz até o dia 4 janeiro de 2015.

"Agora queremos apoio para levar a exposição para o Brasil. É triste ver que lá fora a nossa Pré-História é tão valorizada e, dentro do Brasil, não existe reconhecimento", afirma Kellner.


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