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Sonda da Índia entra na órbita de Marte

País obteve sucesso em sua primeira tentativa

SALVADOR NOGUEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na noite de terça (23), a Índia se tornou o primeiro país asiático a colocar um satélite em órbita de Marte.

Com a chegada da MOM (Mars Orbiter Mission), também batizada Mangalyaan ("nave marciana" em sânscrito), o segundo país mais populoso do mundo venceu uma corrida particular contra seus rivais Japão e China.

Ambos já haviam tentado estabelecer um orbitador ao redor do planeta vermelho antes, mas fracassaram. Em 1998, a sonda japonesa Nozomi falhou na hora de tomar a rota de Marte, e em 2011 a chinesa Yinghuo-1 ficou presa numa órbita terrestre.

Agora, pela primeira vez, um país consegue, com lançador próprio, colocar uma sonda em órbita de Marte em sua primeira tentativa.

Tanto russos quanto americanos fracassaram em suas primeiras investidas, nos anos 1960. E a que mais perto chegou do feito indiano foi a Agência Espacial Europeia, representando vários países.

Em 2003, os europeus lançaram com sucesso a Mars Express, primeira orbitadora marciana do grupo, que até hoje segue em operação.

Contudo, na ocasião, o foguete portador da sonda foi um russo Soyuz-Fregat. No caso da MOM, tanto o lançador quanto a espaçonave e seus instrumentos embarcados são 100% indianos.

ORGULHO INDIANO

"Com recursos escassos, nossos grandes cientistas conseguiram", declarou, entusiástico, Narendra Modi, primeiro-ministro indiano.

A inserção orbital da sonda foi transmitida ao vivo na internet e teve momentos de tensão enquanto se esperava a sonda contornar Marte para retomar comunicações.

A Nasa, que dois dias antes realizara a inserção orbital da sonda Maven em Marte, parabenizou os indianos.


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