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Governo avaliará HIV em gays e prostitutas

Estudo vai medir prevalência da infecção em populações mais vulneráveis de 12 capitais

DE SÃO PAULO

Está previsto para o início de 2015 um levantamento do Ministério da Saúde para avaliar a prevalência de HIV em homens que fazem sexo com homens em 12 capitais.

O levantamento será feito com 1.300 pessoas e englobará, além de homens gays, travestis, transexuais e mulheres profissionais do sexo. Em prostitutas, a chance de infecção é três vezes maior que a média da população. Em homens que fazem sexo com homens, a taxa é 19 vezes superior à média.

"Já sabemos que a Aids se concentra nessas populações, mas é preciso medir o que tem funcionado em termos de campanha e como a epidemia está distribuída regionalmente para que elas sejam dirigidas a áreas de maior prevalência", diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério.

A pesquisa será feita em Belém, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Campo Grande.

O governo mede a prevalência do HIV na população anualmente a partir de dados coletados no exame pré-natal. O índice atual é de 0,4%.

Já o estudo de prevalência em populações vulneráveis ao vírus teve a sua primeira edição há cinco anos. Nela, 48,8% dos entrevistados relataram ter feito o teste no ano anterior e 6,6% eram positivos. Além da prevalência do HIV, serão coletados dados de sífilis e hepatites B e C. Também serão analisados o perfil socioeconômico e comportamental, com atitudes e práticas sexuais.

Uma das principais reivindicações de ativistas ligados à Aids são as campanhas dirigidas a essas populações.

O Ministério da Saúde informa que parcerias estão sendo feitas com ONGs para fazer ações em locais frequentados por esses grupos.

Outra iniciativa é a avaliação do uso de medicamentos para prevenção. Essa medida, já implementada para casais em que um tem HIV e o outro não, pode ser estendida para homens que fazem sexo com homens.


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