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Gamemania

ALEXANDRE ORRICO DE SÃO PAULO

Já se passaram 15 anos desde que a cobrinha do game "Snake" serpenteou em um Nokia 6110, o famoso "tijolão", primeiro telefone a ter algo do tipo já na memória.

Depois dele, o jogo apareceu em mais de 350 milhões de celulares e formou o embrião do mercado de games móveis, que hoje corresponde a 15% dos US$ 70 bilhões que serão movimentados pela indústria global do setor até o fim de 2013, segundo a consultoria Newzoo.

O setor é impulsionado pelo uso crescente de smartphones: são 1,5 bilhão em todo o mundo, número que deve dobrar em dois anos, de acordo com dados da ABI Research. América Latina e Ásia são os continentes que mais rapidamente substituem os limitados celulares de entrada por telefones inteligentes.

"Cada smartphone é um console em potencial. Faça um teste: pegue seu telefone e acesse a lista de mais baixados', não importa qual seja o sistema do aparelho. Você vai ver que pelo menos 50% dos aplicativos são jogos, gratuitos ou pagos" disse à Folha Tuong Nguyen, analista da Gartner.

As vendas do mercado tradicional de games, consoles e acessórios registraram em agosto deste ano um modesto crescimento de 1% em comparação com o mesmo mês de 2012, segundo dados da NPD Group. Mesmo assim, a alta foi comemorada: é o primeiro número positivo desde outubro de 2011.

A grama é mais verde do lado dos games móveis, que têm um crescimento de cerca de 30% ao ano pelo menos até 2016, de acordo com estimativa da Research and Markets.

No Brasil, a moça que joga "Candy Crush" no metrô, o senhor que se diverte com "Angry Birds" na fila do banco ou o adolescente que joga uma partida de "Fifa" antes de dormir fazem parte dos 40% dos usuários de smartphones que usam o aparelho para jogar, além de acessar e-mails e redes sociais, mostram dados do Ibope.

"O momento dos jogos móveis no mundo é muito bom, mas no Brasil é excelente. É um potencial de crescimento único", afirma Igor Nocima, gerente da produtora de games Square Enix para América Latina.

Famosa por títulos para consoles como a série "Final Fantasy", a Square Enix diz que colocou o mercado móvel como prioridade total.

E outras gigantes do setor, como Electronic Arts e Konami, também estão de olho nas oportunidades criadas pelo segmento.


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