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Especial TVs

Tamanho é documento

BRUNO ROMANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para o brasileiro, quando o assunto é televisão, tamanho é documento. Esse é o principal fator no país na hora de escolher uma nova TV.

"Nossas pesquisas mostram que, somado à qualidade de imagem, sempre aparece o desejo por uma tela maior", afirma Luciano Bottura, gerente de marketing da Sony no Brasil.

Números de mercado mostram que o país está começando a substituir aparelhos de 32 polegadas por TVs acima de 39 polegadas.

A consultoria alemã GfK, que estuda o setor de eletrônicos e de TV, aponta queda na venda de telas de 32 polegadas entre 2012 e 2013 no Brasil --embora elas ainda componham a maior fatia do mercado, é rápida a evolução das concorrentes maiores.

"O tamanho da tela está muito ligado ao status social e ao poder aquisitivo. O consumidor pode mostrar aos amigos e família onde está inserido na sociedade", avalia Claudio Nadanovsky Santos, especialista em marketing de produto da Panasonic. "Além disso, o brasileiro gosta de compartilhar momentos em grupo, como filmes, novelas e eventos esportivos. Uma tela pequena dificulta [essa cultura]", continua.

Mas, claro, o tamanho do painel influencia diretamente no preço do aparelho. E como nos últimos 12 meses encerrados em agosto o valor médio das TVs caiu no país, abriu-se mais espaço para troca.

A GfK aponta que aparelhos com tela de LED tiveram queda de 7,7% no valor médio, e os de plasma, de 5,5%.

Assim, o fato de telas de LED e plasma terem encurtado as diferenças da qualidade de imagem também ajuda a explicar a ênfase no tamanho, que passou a sobrepor a tecnologia usada.


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