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RONALDO LEMOS
@lemos_ronaldo

Cientista decodifica a linguagem dos bebês

Aconteceu nos EUA na semana passada o encontro dos membros do MIT Media Lab, o laboratório de mídia do Massachusetts Institute of Technology. É um evento anual, em que são apresentadas as pesquisas mais recentes na fronteira entre design, genética, indústria e arte.

Uma das pesquisas mais interessantes foi apresentada por Deb Roy, cientista-chefe do Twitter. Ele instalou 11 câmeras, 14 microfones e uma rede digital dentro da própria casa. O objetivo: monitorar todas as conversas e interações entre ele, sua mulher, assistentes domésticos e o filho, então recém-nascido. Desse modo, conseguiu entender como, quando e onde o bebê aprendia cada palavra. Por exemplo, a palavra "bola" foi aprendida com 12 meses, enquanto "treinador" só com 20.

As descobertas da pesquisa são ambiciosas. Palavras são aprendidas em função da frequência em que são faladas e da facilidade de pronúncia. Aí vem a parte mais interessante: o contexto também é importante. Se a criança escuta uma palavra quando está interagindo com um objeto, uma pessoa, ou realizando atividade física, isso faz diferença no aprendizado.

A pesquisa tem múltiplos impactos. Quer ampliar o campo semiótico para incluir também o estudo de eventos "não-linguísticos". Tem implicações também para o estudo do consumo de mídia. O contexto em que uma mídia é consumida faz toda a diferença no seu impacto cognitivo. Se o jornal era antes lido na mesa da sala e agora é lido no ônibus, isso faz toda a diferença. As aplicações futuras terão impacto da pedagogia à publicidade. É mais um passo para decodificar nosso "software" mental. E para ensinar as máquinas a interpretar quem somos.

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