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Jogue para depois

Folha avaliou os consoles Xbox One e Play Station 4; com poucos games e falhas de sistema, o gasto com a nova geração ainda não vale a pena

ALEXANDRE ORRICO DE SÃO PAULO

Preço alto, problemas de hardware, aplicativos que travam, funções incompletas e catálogos de jogos escassos.

Os problemas enfrentados pelos jogadores que desembolsaram milhares de reais em um PlayStation 4 ou um Xbox One indicam que o melhor a se fazer, por enquanto, é adiar a compra de qualquer um dos dois consoles

O estrago no bolso é grande: o Xbox One foi lançado por aqui no dia 22 por R$ 2.199, e o PS4 chegou ao mercado na última sexta-feira (29) e custa R$ 3.999.

Mas mesmo se os videogames forem adquiridos no exterior por um preço mais baixo do que o brasileiro, o investimento, por enquanto, ainda não vale a pena --principalmente se você possui um Xbox 360 ou PS3, que vão demorar anos para serem considerados "ultrapassados".

Em uma espécie de loteria às avessas, usuários pioneiros são habitualmente sorteados com diversos tipos falhas.

Foi assim com o Xbox 360, lançado em 2005. Algumas unidades tinham problemas no sistema de ventilação --o famoso "anel vermelho da morte", que fazia o console travar para sempre.

O PS3, lançado em 2006, teve um problema semelhante com a "luz amarela da morte", e a primeira versão do PS2 apresentava defeitos no leitor de DVD. Tais poréns foram eliminados com as versões seguintes dos aparelhos.

Quem comprou o PS4 já relatou a "luz azul da morte" -- a faixa luminosa pisca e o console não liga. Já os donos do Xbox One têm problemas com o leitor de Blu-ray e com o travamento da atualização inicial do videogame.

E os jogos disponíveis no momento não ajudam as plataformas serem mais atraentes --os exclusivos mais importantes chegam só depois do meio do primeiro semestre de 2014.

Por enquanto, a maioria dos games são adaptações dos já lançados para Xbox 360 e PS3, e alguns jogos têm desempenho sofrível, como o game de luta "Injustice", que apresenta texturas pixelizadas que não seriam bonitas nem na geração anterior.

Ter um Xbox One ou um PS4 neste momento, além de um desperdício de potência na estante da sala, é correr risco de ser cobaia da Sony e da Microsoft. Mas o futuro é promissor --e de forma diferente para cada plataforma.


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