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Vine sobrevive ao Instagram e completa um ano

Com 40 milhões de usuários ativos, serviço de vídeos curtos do Twitter foi adotado por Dilma na sexta-feira

'Usuários brasileiros são muito engraçados, criam muito conteúdo e são vistos até nos EUA', diz cofundador do app

MANUELA BAREM COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ele se tornou vedete de adolescentes, humoristas e mágicos amadores, sobreviveu à ameaça do Instagram e foi adotado recentemente pela presidente Dilma Rousseff.

Com mais de 40 milhões de usuários ativos, o Vine, aplicativo de vídeos curtos do Twitter, completou um ano na última sexta-feira.

O serviço permite a captura e o compartilhamento de vídeos de até seis segundos em "loop" (repetição) e funciona como uma rede social.

Segundo os sites especializados Statista e o GlobalWebIndex, ele foi o aplicativo que cresceu mais rápido em 2013, com alta de 403% entre o primeiro e o terceiro trimestres do ano.

Apesar disso, 2013 não foi um ano fácil para o Vine. Com seis meses de vida, o serviço ganhou um concorrente de peso: o Instagram, a rede social de compartilhamento de fotos comprada pelo Facebook, lançou sua ferramenta de vídeos de até 15 segundos de duração.

Foram mais de 5 milhões de envios no primeiro dia, o que fez com que o Vine perdesse acessos de milhares de usuários na época.

Mas, logo depois, o serviço do Twitter continuou a crescer e foi além do potencial para documentar o cotidiano, como os minivídeos feitos durante o atentado da maratona de Boston, em abril, e os protestos no Brasil, em junho.

"O Vine se tornou uma rede social de vídeos criativos com momentos da vida dos adolescentes, mini-histórias e piadas. Isso foi uma grata surpresa", diz à Folha Colin Kroll, gerente-geral e um dos cofundadores do Vine, completando que o Instagram "nunca o preocupou".

O tempo curto para criar um vídeo incentivou a produção de histórias com começo, meio e fim e ajudou a espalhar modas e "memes" adotados por milhares de usuários.

Entre eles, o "ballpit" e o "Ryan won't eat his cereal" ("Ryan não vai comer seu cereal"), uma série de Vines que interagem com cenas do ator canadense Ryan Gosling.

O Brasil chama a atenção do Vine, segundo Colin. "Os brasileiros são muito engraçados, criam muito conteúdo no aplicativo e são vistos até pelos usuários americanos."

Ele acredita no potencial da ferramenta no país para a Copa do Mundo de 2014 --foi esse o tema dos vídeos de estreia de Dilma Rousseff, na semana passada.


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