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Pro 11 é mais fino e leve que rivais, mas teclado decepciona

Com base maleável, teclado com teclas frouxas e pequenas atrapalham uso desse ultrabook da Sony

A bateria dura mais de seis horas, uma boa autonomia para um laptop tão pequeno e com tela Full HD

EMERSON KIMURA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Extremamente fino e leve, o Sony Vaio Pro 11 é um laptop para quem coloca a portabilidade em primeiro lugar --e está disposto a fazer algumas concessões por isso.

Seu corpo é formado por chapas bem finas que, embora demonstrem ser resistentes, são bastante flexíveis e envergam facilmente sob qualquer pressão.

Essa maleabilidade atrapalha um pouco a digitação, pois a base do teclado não raro se arqueia para baixo. Quem costuma digitar muito rápido ou com força pode sofrer com isso.

O teclado é certamente o ponto mais fraco do Pro 11. Além da base flexível, tem teclas frouxas e pequenas, que prejudicam bastante a experiência de uso.

O touchpad é instável, com irritantes momentos de imprecisão, enquanto o toque na tela funciona bem, com respostas rápidas.

A tela de 11 polegadas tem boa resolução, mas desaponta com uma superfície altamente reflexiva e uma iluminação muito irregular. E, embora tenha acabamento brilhante, ela exibe um leve e incômodo granulado colorido, encontrado geralmente em painéis foscos.

O desempenho do Pro 11 é típico de laptops da sua categoria --bom para a maioria das tarefas, mas não recomendado para trabalhos mais pesados. Infelizmente, ele vem com um adaptador wi-fi algo defasado (sem o padrão 802.11ac) e apenas 4 Gbytes de memória (o dobro seria o ideal).

A bateria normalmente dura mais de seis horas, boa autonomia para um laptop tão pequeno e com tela Full HD.

Em situações de processamento intenso, o Pro 11 esquenta demais na superfície inferior, dificultando ou até impossibilitando o uso no colo.

Seu grande concorrente é o MacBook Air (a partir de R$ 4.199), da Apple, que tem melhores processador gráfico e duração de bateria. Sua maior desvantagem é a tela, com resolução mais baixa (e sem sensibilidade ao toque).

Para quem prefere Windows, as melhores alternativas ao Pro 11 são da Lenovo. O IdeaPad Yoga 11s (a partir de R$ 3.869) também tem tela sensível ao toque, mas com resolução menor, e o ThinkPad Helix (R$ 5.999) oferece tela full HD que pode ser usada separada do teclado, como um tablet.

O ponto fraco da Lenovo é o atraso --seus modelos ainda usam chips antigos da Intel.

O atrativo do Vaio Pro 11 é ser mais fino e leve que os rivais. Ele pode ser uma boa opção se você coloca a portabilidade acima de tudo, a ponto até de aceitar um teclado ruim. Se esse não é o seu caso, é melhor comprar um MacBook Air ou aguardar as novas versões dos modelos da Lenovo, com chips Haswell.


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