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Internets

RONALDO LEMOS @lemos_ronaldo

Nova geração de feminismo surge na rede

Nos últimos anos, surgiu um novo de tipo feminismo na internet. Ele é protagonizado por uma geração de garotas, a maioria entre 18 anos e 25 anos, que usa a rede para demolir estereótipos. Elas invocam forças que costumavam ser mal vistas no território dos "gender studies" (estudos de gênero): mercado, mídias e sensualidade.

Um exemplo é a canadense Petra Collins, que escolheu a mais conservadora e conformista plataforma para seu trabalho: o Instagram. Sua conta foi deletada após ela fazer uma "selfie" de biquíni, com os pelos púbicos à mostra (a foto é ultradiscreta: huff.to/instacen).

Analisando o caso, escreveu o texto "Por que o Instagram censurou o meu corpo". Diz: "Diferentemente das outras 5 milhões de fotos de biquíni no Instagram, a minha mostrava um estado natural. Já tinha sentido a pressão para controlar meu corpo, mas nunca tão literalmente."

Há também o feminismo ultrassexualizado da loira platinada Karley Sciortino. Por meio do blog Slutever.com, ela põe em xeque a ideia de "jornalismo feminino". Deu certo. Sciortino passou a escrever na "Vogue" nos EUA.

A onda inclui também artistas visuais, como Emilie Gervais e a fotógrafa Sandy Kim. Todas enxergam a rede como um território "ciborgue". Não no sentido "Exterminador do Futuro" do termo, mas no de lugar ideal para as convenções de gênero serem superadas. E bom carnaval ciborgue para todo o mundo.

Reader

JÁ ERA
Binge drinking

JÁ É
Binge watching, séries de TV lançadas de uma vez

JÁ VEM
Binge reading, séries de livros lançadas de uma vez


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