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Teste Folha

Novo "Metal Gear Solid" é tão curto que parece trailer

DE SÃO PAULO

Foi no meio de 2012, mas me lembro muito bem do anúncio de "Ground Zeroes", durante a feira de games E3, em Los Angeles.

Seguramente uma das franquias mais populares de todos os tempos, a demo do novo game de "Metal Gear Solid" empolgou muitos. Mas dois anos depois, é difícil não ter o ânimo transformado em frustração ao jogar o título.

Apesar do próprio Hideo Kojima, o responsável pelo jogo, alardear que o título em questão seria mais curto, uma espécie de introdução para o seguinte ("Phantom Pain", que sairá em 2015), é impossível não se espantar com a curta duração do jogo --pouco menos de 1 hora.

"Ground Zeroes" começa onde "Metal Gear Solid: Peace Walker" (2010) acaba. A missão é resgatar Paz Ortega e Chico Valenciano, dois personagens do episódio anterior, em uma base militar dos EUA em Cuba.

É inegável que o visual de "Ground Zeroes" está sublime, com direção impecável e gráficos muito bem polidos.

A jogabilidade também está bem fluida --como Kojima diz, o protagonista Snake agora "move-se como manteiga" pelo cenário. Kiefer Sutherland (da série "24 Horas") dubla muito bem a voz do personagem espião.

Fãs mais fervorosos podem argumentar que o game tem um alto "fator replay", mas a verdade é que nada justifica o lançamento de "Ground Zeroes". A Konami tentou um modelo de jogo mais curto, como uma introdução, com preço mais em conta --US$ 25 nos EUA e R$ 90 no Brasil.

Parece um bom negócio se comparado ao teto de R$ 250 do preço dos games aqui no país, mas "Ground Zeroes" termina tão rápido que parece um trailer. E ainda não faz nenhuma questão de localizar o jogador que não é fã.

Para quem não conhece a história, o novo "MGS" faz menos sentido ainda: é só um jogo bonito feito em cima de um fragmento de enredo.


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