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Smart telão

Tendência do celular gigante se mantém e pode levar Apple a lançar dois iPhones com telas maiores ainda neste ano

YURI GONZAGA DE SÃO PAULO

Faz algum tempo que não ponho um smartphone no bolso. Não por não usar um celular esperto, mas justamente porque a maior parte dos lançamentos testados para este caderno especial são tão grandes que é imperativo carregá-los em outro lugar.

É verdade que algumas fabricantes vêm se preocupando em lançar "miniaturas" de seus topos de linha (leia na pág. F7), mas a tendência de aumento parece longe de desacelerar --é sintomático que o G2 Mini, modelo "míni" a ser lançado pela LG em maio, tenha tela de 4,7 polegadas, o que outrora seria exageradamente grande.

Em relatório divulgado neste mês, a firma de pesquisa de mercado Strategy Analytics aponta para um crescimento de 84% nas vendas dos smartphones com telas entre 5 e 6 polegadas; para 74% de incremento de "phablets" (termo que mescla telefone e tablet) com tela superior a 6 polegadas; e meros 28% dos celulares com tela de 4 polegadas ou menos.

MENOS É MENOS?

A Apple começa no mês que vem a produzir o próximo iPhone, que deve ser lançado em setembro em versões com telas de 4,7 polegadas e de 5,5 polegadas, segundo reportagem publicada pela Reuters que cita "fontes ligadas à sua cadeia de produção", mantidas em anonimato. A empresa não confirma.

Desde a estreia do aparelho, em 2007, o celular só passou por uma mudança no tamanho de tela, de 3,5 polegadas para 4 polegadas, do iPhone 4S para o iPhone 5.

O design e o peso diminutos que resultam da manutenção da tela menor rendem elogios ao aparelho, mas nem todos os fãs da Apple são favoráveis a continuar usando apenas as 4 polegadas do aparelho: uma enquete no site "Business Insider" resultou em 65% de consumidores que desejam mais tela.

Outra, no site "BGR", aponta que 55% prefeririam um eventual iPhone de 5,5 polegadas em vez de um com 4,7.

Segundo as empresas de pesquisa, o Samsung Galaxy S5, com suas 5,1 polegadas de tela, teve uma estreia melhor que a do rival iPhone 5s.

A fabricante coreana detém hoje 31% do segmento, ante 15% da Apple, segundo dados de Gartner e IDC.

Uma tela grande causa desvantagens ergonômicas, mas geralmente traz como bônus --além da área útil para ícones, texto e um teclado menos claustrofóbico-- bateria com duração superior e espaço para um cartão de memória ou outro chip SIM.

Ao menos para as fabricantes, os prós de um telão estão superando o fator cômico.


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