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RONALDO LEMOS @lemos_ronaldo

Série de TV retrata visão social no Vale do Silício

Quem viu, notou. O seriado "Silicon Valley" ("Vale do Silício"), da HBO, é demolidor com o modo de vida desse pequeno pedaço do mundo, sede de empresas de tecnologia que afetam as vidas de bilhões de pessoas.

Criada por Mike Judge, autor do infame "Beavis & Butthead", a série não deixa pedra sobre pedra. Petardos vão contra tudo: o modo de vida hippie-orgânico, a separação social entre mulheres e homens, e o autismo do Vale com relação ao mundo.

O seriado faz parte de uma onda de reações à "ideologia californiana" que se espalha pelo mundo junto com a globalização das empresas da internet. Essas críticas podem ser vistas em vários lugares: nos ataques virulentos do escritor Evgeny Morozov contra as conferências TED e até em textos recentes da revista "Wired", a "Bíblia" do Vale.

O mais curioso dessa onda é como ela chega às pessoas em geral. Os usuários da rede começam a se interessar sobre como "as salsichas são feitas". Querem saber quem são as pessoas por trás das empresas cujos serviços utilizam todos os dias.

Um exemplo disso é a recente revolta contra a indicação da ex-secretária de Estado dos EUA no governo George W. Bush, Condoleezza Rice, para o conselho de administração do Dropbox.

Como milhões de usuários confiam seus arquivos à empresa (fotos, textos, vídeos pessoais etc.), a indicação gerou revolta. Em um vídeo de 2005, ela defende o direito da NSA de obter informações de usuários sem ordem judicial. Com isso, o Vale do Silício deve atravessar uma temporada de questionamentos. A complexidade do mundo real se sobrepõe à do virtual.

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