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De curta duração, game artístico inspira-se em Escher

ANDERSON LEONARDO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

São só dez fases. Algo em torno de 90 minutos de jogo. "Monument Valley", para iOS e Android, não é voltado aos que buscam um game longo e desafiador. Talvez por isso esteja fazendo tanto sucesso.

Lançado em abril deste ano, o quebra-cabeças do estúdio londrino ustwo ultrapassou de 1 milhão de downloads em quatro meses.

O valor investido nos dez meses de desenvolvimento levou uma semana para ser recuperado, disse por e-mail à Folha o australiano Ken Wong, diretor de arte e design do jogo, que custa US$ 5.

"Monument Valley" é protagonizado pela princesa Ida, que foge do tropo de apenas uma garota bonita a ser resgatada. A missão do jogador é guiá-la por templos tridimensionais que incorporam uma característica das obras do holandês M.C. Escher: a geometria impossível.

Com elementos móveis, as construções podem levar Ida a pontos distantes, por caminhos que antes pareciam desconexos. É um conjunto de ilusões de óptica que surpreendem quando percebidas.

O game é uma obra de arte por si só, tanto visual quanto auditiva. "É como visitar um museu ou escutar um álbum de música", descreve a Apple, que o selecionou como um dos vencedores de seu prêmio de design deste ano.

A produtora diz ter enfatizado "qualidade, arte e significado" para ter feito de "Monument Valley" um jogo pago. A escolha, diz Wong, se contrapõe a de "emoções baratas e descartáveis" dos populares games "freemium".

Alguns internautas queixam-se da curta duração do game. De acordo com Wong, a ideia era criar um jogo que "pessoas comuns", ocupadas e que "não têm 10 horas para investir numa história".

A produtora diz trabalhar em novos níveis do game.


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