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Alibaba aumenta preço de ações para a estreia na Bolsa
Oferta de papéis da gigante chinesa de e-commerce, previsto para sexta (19), pode render US$ 24,3 bilhões
Se atingido, valor vai superar o maior IPO já registrado; em 2010, o Banco Agrícola da China faturou US$ 22 bi
A gigante chinesa do comércio eletrônico Alibaba elevou a faixa de preço de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York para US$ 66 a US$ 68 por ação nesta segunda-feira (15).
O aumento refletiu a forte demanda dos investidores para o que se desenha como o maior IPO da história. Antes, a companhia informou que o preço da ação variaria entre US$ 60 e US$ 66.
Inicialmente, a Alibaba queria levantar US$ 21,1 bilhões com a estreia na Bolsa.
Com o novo preço, o IPO, previsto para a próxima sexta-feira (19), pode render US$ 24,3 bilhões.
A Tmall, controlado pelo grupo Alibaba, é uma das maiores plataformas do comércio eletrônico da China.
Se atingido, o valor vai ultrapassar o do maior IPO já registrado. Em 2010, o Banco Agrícola da China faturou US$ 22 bilhões ao estrear na Bolsa de Hong Kong.
Já a maior estreia de uma empresa de tecnologia na Bolsa de Nova York até hoje é a do Facebook, que em 2012 levantou US$ 16 bilhões.
Os coordenadores da oferta baseados nos EUA devem parar de receber pedidos de reserva dos investidores na tarde desta terça-feira (16), disse uma fonte à agência Reuters. Na Ásia, a empresa deve parar de receber pedidos de reserva na quarta-feira (17), um dia antes do previsto inicialmente.
Segundo a Reuters, a Alibaba havia recebido reservas o bastante para cobrir todo o negócio apenas dois dias depois do lançamento.
Entre os acionistas da Alibaba está o Yahoo!, que detém 22,6%, além da japonesa Softbank (34,4%) e do fundador Jack Ma (cuja fatia de 8,9% faz dele uma das pessoas mais ricas da China).
'ROADSHOW'
Durante o período do IPO, a Alibaba está fazendo uma turnê de apresentações para alavancar o interesse dos investidores pela empresa.
Entre as pessoas encarregadas na tarefa está Jack Ma, que também é presidente-executivo da companhia.
Nesta semana, o "road-show", que já passou por Nova York, Boston, Baltimore, Los Angeles e San Francisco, vai a Londres, Hong Kong e Singapura.
