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Tablets que fazem ligações telefônicas ganham o mercado

O mercado de "phablets" (telas com no mínimo cinco polegadas) deve ter crescimento de 136% neste ano

Feira trouxe ao menos seis aparelhos do tipo, entre eles o Galaxy Note 8 (Samsung) e o PadFone Infinity (Asus)

DO ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA

Se as telas de smartphones têm aumentado, o que deixa os aparelhos mais próximos dos tablets, os fabricantes presentes no MWC resolveram confundir ainda mais o setor, lançando tablets que fazem ligações telefônicas.

Quem deu início à temporada da categoria -chamada por alguns de "phablet" (junção das palavras "phone" e "tablet")- foi a Samsung, que, um dia antes do congresso, anunciou o Galaxy Note 8, dispositivo com tela de oito polegadas. O iPad, que um dia já foi chamado em tom jocoso de iPhonão, tem apenas 1,7 polegada a mais.

A fabricante coreana conseguiu unir dois formatos que ajudou a popularizar: o tablet de tela pequena (a empresa desbravou o segmento com o Galaxy Tab 7, em 2010) e o celular de tela grande (o Galaxy S 2 causou estranheza quando lançado, em 2011). Em relação ao desempenho, o Note 8 mudou pouco em relação às versões 2 e 10.1.

Já a Asus tem dois aparelhos enormes que telefonam.

Um deles é o PadFone Infinity, um smartphone de cinco polegadas que se transforma no "cérebro" de um tablet de 10,1 polegadas. O celular pode ser encaixado neste acessório, que apresenta formato semelhante ao de uma prancheta e tem uma entrada na parte de trás.

O que está na tela do telefone passa a ser visto na telona, incluindo o aplicativo que faz chamadas. Assim, é como se fosse possível fazer chamadas de um tablet grandão.

O outro é o FonePad, um aparelho de sete polegadas bem parecido com o Nexus 7, tablet que a Asus desenvolveu sob a batuta do Google.

Outras empresas que mostraram também estar no caminho dos híbridos de tablet e telefone e lançaram seus grandalhões: ZTE (Grand Memo, 5,7 polegadas), LG (Optimus G Pro, 5,5 polegadas) e Alcatel (One Touch Scribe HD, 5 polegadas).

Toda essa movimentação se justifica. O mercado de "phablets" (tela com no mínimo cinco polegadas) deverá ter crescimento de 136% neste ano, com 60,4 milhões de unidades vendidas, segundo estimariva do jornal "DigiTimes". Em 2016, o número deve saltar para 146 milhões de dispositivos comercializados.


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