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Redes sociais vão hospedar ainda mais intimidades

Aparelhos capazes de registrar a vida sem interrupções e objetos conectados à internet fortalecem tendência

Na contramão, serviços permitem compartilhar conteúdo que se autodestrói após poucos segundos

DE SÃO PAULO

Daqui a 30 anos, vestiremos aparelhos capazes de gravar foto e vídeo ininterruptamente. Objetos do dia a dia estarão conectados à internet, poderão conversar entre si e estarão aptos a publicar informação por conta própria.

Onde esse conteúdo todo vai parar?

Nas redes sociais, é claro.

"O que nós chamamos hoje de rede social será a fundação de uma nova era da humanidade. À medida que ficamos mais amplamente conectados, quase tudo o que fazemos será informado ou conduzido por meio de nossas conexões com os outros", diz o futurólogo Ross Dawson.

"Muitas pessoas vão vestir dispositivos que capturam grande parte de suas vidas, desde a gravação constante de vídeo e áudio até a comida consumida e as emoções experimentadas."

Marshal Kirkpatrick, empresário e ex-editor do site "ReadWriteWeb", fantasia uma caixa de cereal inteligente, que, ao detectar que o produto acabou, executa um pedido de compra de uma caixa nova automaticamente e, depois do 50º reabastecimento, por exemplo, dá ao consumidor uma "medalha de superfã" em um de seus perfis de mídia social.

No extremo oposto da tendência de compartilhar a própria vida constantemente e de forma perpétua, estão aplicativos como o Snapchat, que permitem enviar a amigos conteúdo como mensagens de texto, fotos e vídeos que se autodestroem depois de alguns poucos segundos, definidos pelo emissor.

"Comunicação não arquivada é a nossa forma mais primal de comunicação", afirmou ao "BusinessWeek" Nico Sell, cofundadora do Wickr, aplicativo de comunicação privada semelhante ao Snapchat com recursos mais avançados de criptografia.

"É natural voltar a coisas como nos comunicar com amigos e familiares sem ter que pensar sobre o fato de a internet ser eterna. Informação efêmera é o futuro."

Especialistas são praticamente unânimes ao prever que as principais redes sociais de hoje, como o Facebook e o Twitter, não continuarão na liderança daqui a 30 anos.

"A história nos ensinou que muitos dos pioneiros deixam de inovar e que alguém sempre aparece com uma ideia melhor, substituindo-os ou deslocando-os para um status menos relevante", diz o futurólogo Jim Carroll. "A maioria das redes sociais de hoje vai desaparecer ou ser incorporada por outras empresas."

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