Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Turismo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Em meio ao sobe e desce, cerveja é alívio

Grupo com 35 ciclistas deixou Cunha (SP) às 9h e chegou às 16h30 em Paraty (RJ), depois de percorrer 45 km

Passeio promovido pela Bike'n Beer inclui parada na cervejaria Wolkenburg, que tem produção artesanal

ENVIADA ESPECIAL A PARATY

O horário combinado era 4h30 em frente a uma padaria na zona oeste de São Paulo. Uma hora depois, com as 35 bicicletas dentro do ônibus, o grupo Bike'n Beer saiu rumo a Cunha (a 231 km de capital paulista).

Às 9h, todos desceram do ônibus e pegaram suas bikes. O líder do grupo, Carlos Naggar, deu as instruções básicas e o pedal logo começou.

Os primeiros dez quilômetros foram fáceis -havia várias subidas, mas em um trecho asfaltado. Após essa primeira parte, o grupo se dividiu por quase duas horas.

Alguns seguiram para a pedra da Macela, de onde é possível ver Paraty do alto, e os outros (que não quiseram enfrentar cinco quilômetros de subidas) pararam na cervejaria Wolkenburg após subir mais de um quilômetro empurrando a magrela.

Esta repórter escolheu a segunda opção.

NAS NUVENS

O dono da cervejaria, o alemão Thomas Rau, começou a degustação explicando que sua produção artesanal é feita sob a "lei de pureza alemã". São permitidos apenas três ingredientes: cevada maltada, lúpulo e água.

Há quatro tipos de cerveja (R$ 12 a garrafa de 600 ml). Mas não dava para tomar todas porque a trilha ainda estava no começo -vale lembrar: não é recomendável exceder no consumo de álcool enquanto se pedala.

O grupo que subiu a pedra voltou -sem ter visto Paraty por causa das nuvens- e a trilha continuou. Depois de uma longa subida, com vista para as montanhas, avista-se a placa indicando a divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Muda o Estado, muda a paisagem: agora, a estrada é de terra. Se, por um lado, é mais perigosa devido aos buracos, por outro ganha em beleza, pois o mato é mais fechado.

Em meio à mata atlântica do parque Serra da Bocaina, só é possível escutar o barulho das cigarras e cachoeiras.

Desvia-se de buracos, derrapa-se aqui e ali e, enfim, uma parada para reabastecer: pastel e mais uma cerveja, e mais descida, no asfalto.

Ao fim dessa etapa, mais 14 quilômetros, no plano. Com mais atenção, os bikers fazem o trevo da Rio-Santos e, às 16h30, chegam a Paraty.

Nos próximos dias, nenhum grupo consultado pela reportagem está organizando essa trilha, mas é possível reunir amigos que já pedalam e ir.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página