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Turismo

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Em Macau, cassinos impulsionam o comércio de luxo

Se não gastar nos salões de jogos, turistas deixam o dinheiro nas lojas que ficam ao lado de mesas de roleta

Grifes oferecem assistência especial a clientes que gastam mais de US$ 5.000 a cada dois anos

DA ENVIADA A MACAU

"Se você ganhar num cassino, precisa ir às compras por dois motivos: para comemorar e porque dinheiro de jogo é amaldiçoado; melhor não guardá-lo. Se perder, também deve gastar: seu dinheiro está trazendo azar."

É o que se diz em Macau.

Difícil não deixar a ex-colônia portuguesa com os bolsos mais vazios e muitas sacolas nas mãos.

Famoso por ser o maior centro de cassinos do mundo (o volume de dinheiro apostado na cidade supera o de Las Vegas desde 2006), Macau não é um destino de compras tradicional, mas os jogos têm impulsionado o comércio de luxo.

As vitrines da DFS Galleria, por exemplo, ficam viradas para as roletas do cassino Venetian (o mesmo de Las Vegas). Ali, os relógios são a vedete. Os chineses são fãs de Longines e Tag Heuer, entre outras marcas. Relógios raros das décadas de 60 e 70 podem ser encontrados ali.

A maioria dessas grifes tem salas VIPs para seus melhores clientes. A DFS não faz muita propaganda, mas ela oferece serviços especiais para cerca de 200 mil consumidores que gastam mais de US$ 5.000 a cada dois anos.

Os agrados vão de "personal shopper assistance" a sessão de maquiagem com o diretor criativo da Guerlain.

Cortesias mais sofisticadas são oferecidas só aos que compram mais de US$ 75 mil nesse mesmo período (cerca de 2.500 pessoas, incluindo alguns brasileiros).

O complexo onde fica a DFS divide com o empreendimento do grupo Wynn (que também atua em Las Vegas) o título de melhor local para compras de Macau. Nos dois, porém, os preços são um pouco mais altos que em Hong Kong. (LUCIANA DYNIEWICZ)


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