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Museu recupera trajetória do grupo e de suas canções

Em Liverpool, fãs têm a oportunidade de imersão na vida e na obra do quarteto no espaço The Beatles Story

Instrumentos, roupas e manuscritos estão entre os objetos que ajudam visitante a conhecer um pouco mais do Fab Four

DA ENVIADA A LIVERPOOL

Logo que você coloca os fones de ouvido, surge a voz de Julia Baird, meia-irmã de John Lennon. Ela começa a contar a infância do irmão e convida o visitante a acompanhá-la pela história do ídolo e de seus companheiros de banda, Paul, George e Ringo.

Os episódios narrados por Julia no audioguia não são seguidos só pela audição. No The Beatles Story, museu que recupera a trajetória do quarteto em Liverpool, uma sucessão de salas está à disposição do visitante para tornar a imersão na vida dos "Fab Four" completa e variada (o ingresso custa cerca de R$ 45).

Os espaços representam momentos e lugares marcantes para o grupo. No início, há um Lennon criança, que tocava em festinhas. Em seguida, vem seu encontro com Paul, a formação dos Beatles, os primeiros shows, a primeira recusa de gravadora, os contratos, as músicas, as fãs e gritos histéricos. No fim, o caminho das carreiras solo.

Na metade de agosto, período de férias na Inglaterra, o lugar estava lotado de fãs de várias partes do mundo.

Pequenas multidões se deslocavam lentamente entre as salas. O teto baixo tornava o ambiente quase claustrofóbico, enquanto dezenas fotografavam a réplica de Abbey Road, o estúdio londrino onde os Beatles gravaram seu clássico disco homônimo.

As salas sobre a beatlemania dos anos 1960 também estavam abarrotadas. Gente com câmeras nas mãos, fones nos ouvidos, escutando Julia narrar cada momento.

Para quem conhece a história dos Beatles, a visita pode parecer repetitiva, mas a pretensão de reproduções como a do The Cavern Club, onde o grupo tocou centenas de vezes, é mergulhar mais uma vez nos prazeres e nos percalços da carreira Beatle.

Ao atravessar os espaços e dar de cara com instrumentos, roupas e manuscritos, os fãs conseguem novos elementos no processo de aproximação a seus ídolos. Ao fim do passeio, muitos seguem para a loja de presentes, a qual percorrem, eufóricos, ao deparar com uma variedade desconcertante de suvenires. Canecas, pantufas, camisetas... Ali, há Beatles em tudo.

Segundo o diretor do museu, Martin King, a loja será ampliada para atender à alta demanda. O fluxo constante de sacolas nas mãos de turistas confirma seu otimismo.

Dentro das mesmas sacolas, fãs carregam lembrancinhas para amigos e família, mas também provas de que estiveram na cidade onde os garotos de Liverpool foram apenas garotos. (IF)


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