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Poltronas 'espaçosas' custam de R$ 30 a R$ 60

Aéreas permitem reservar assentos sem vizinhos e com mais espaço para as pernas

Empresas no Brasil vivem cenário de enxugar custos por causa, dizem, de 'prejuízos bilionários'

DE SÃO PAULO

Contra o aperto, passageiros brasileiros podem contratar o direito de se sentar em poltronas com espaço maior --é claro, por um valor adicional ao preço do bilhete.

O serviço é vendido por TAM, Gol e Azul. Na Avianca não há essa oferta, já que os assentos de toda a frota são padronizados na faixa mais espaçosa na escala da Anac.

Na TAM, o Espaço + disponibiliza os assentos das primeiras fileiras (quando o lugar não está ocupado por passageiros prioritários) e das saídas de emergência.

A contratação ocorre no check-in. Em voos domésticos, custa R$ 30 por trecho --nos internacionais, varia de R$ 79, na América do Sul, a R$ 229, em rotas à Europa.

Na Gol, o assento mais espaçoso só está disponível, nos voos domésticos, em viagens que têm como destino o aeroporto Santos Dumont, no Rio --a partir de Congonhas (SP), Brasília ou Vitória.

Como é obrigada a pousar, nesse aeroporto, com 27 assentos vazios --por limitações de peso, já que a pista é muito curta--, a Gol permite escolher poltronas sem vizinhos.

Elas custam R$ 30 a mais, e são reservadas no momento da compra da passagem. Quem compra bilhetes da categoria flexível (que permitem alterar a data sem custo) está dispensado da tarifa.

Na Azul há o Espaço Azul, poltronas com 86 centímetros de espaço entre elas --só em 21% da frota da companhia há espaço entre assentos maior que 73 centímetros.

Ele custa a partir de R$ 60 por trecho e deve ser reservado na compra da passagem.

O CUSTO DE VOAR

Serviços cobrados à parte --do bom e velho serviço de bordo até poltronas mais espaçosas-- fazem parte da atual realidade econômica das companhias aéreas.

Ela envolve custos (como o combustível e tarifas aeroportuárias) em alta e receitas em queda --entre 2002 e 2012, o preço dos bilhetes caiu 43%.

TAM e Gol, por exemplo, tiveram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão no ano passado.

Com isso, as aéreas passaram a adotar as mais variadas medidas de economia.

Em 2010, reduziram o número de comissários de bordo em aviões de até 150 lugares. Neste ano, Azul e TAM passaram a desligar o ar-condicionado no solo. A Gol dá bônus a tripulantes pela economia de combustível. (RG)


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