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#vem pra praça

Ranking elege dez melhores praças do mundo; locais para fazer compras, tomar um sol e até protestar

MAGÊ FLORES DE SÃO PAULO

Para turistas, talvez o melhor ponto de referência em um novo destino. Para todos, um lugar em que se pode tomar um sol, passear de mãos dadas... Ou se juntar a milhares em um protesto.

As praças são, por excelência, um espaço público.

E quão popular ela pode ser? Em que aspectos tem potencial de ser inovadora? Que impacto produz sua estética?

Esses foram os três critérios usados no ranking das dez melhores praças do mundo, publicado pelo site de arquitetura "Landscape Architects Network". A lista foi organizada pela inglesa Sonia Jackett.

"Demos atenção a praças não tão conhecidas. Além disso, foi muito importante que lugares que valorizam o espaço público como ferramenta social estivessem no ranking", disse a arquiteta.

A inspiração para a lista, afinal, veio dos protestos nas praças Taksim --em Istambul, na Turquia, iniciados em maio justamente para preservá-la-- e Tahrir --no Cairo, Egito, a favor e contra a queda do presidente Mohamed Mursi.

Segundo Evandro Monteiro, coordenador do curso de Arquitetura da Unicamp, a praça não passou por grandes transformações ao longo da história, no que diz respeito a sua função.

"Ela é tão antiga quanto a civilização e sempre foi o lugar do encontro, das trocas e das manifestações cívicas ou religiosas", diz.

Algumas características são determinantes para que a praça cumpra esse papel.

A relação forte com o entorno, por exemplo, com os serviços oferecidos, é uma delas. Outros pontos são definidos pela cultura do lugar.

No caso do Brasil, é essencial que ela ofereça sombras e seja arborizada, segundo Fabio Mariz, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

"A praça serve como cola urbana'. É mais que um espaço de lazer, é um lugar de convívio, que pode materializar o que é público, o que é compartilhado", afirma.


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