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Bichos são cada vez mais bem-vindos a hotéis e pousadas

Pelo país, são cerca de mil estabelecimentos chamados de 'pet friendly'; associação estima aumento em até 70%

Só no Estado de São Paulo existem cerca de 300 locais, da praia à montanha, abertos a animais de estimação

ALEXANDRE DALL'ARA YASMIN ABDALLA DE SÃO PAULO

Com as férias de verão se aproximando, começam os planos de viagem e, para quem tem animal de estimação, surge outra questão além de planejar qual roteiro seguir: o que fazer com seu pet?

Se a escolha é levar o animal para o passeio, as opções têm crescido nos últimos anos. Segundo o presidente da ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em São Paulo), Bruno Omori, o número de pousadas e hotéis-fazenda que aceitam bichos cresceu de 10% para 70% nos últimos dez anos.

Hoje, ele estima que, em todo o Estado, sejam cerca de 300 "pet friendly", como são chamados esses locais "amigos dos animais".

Os meios de hospedagem cadastrados no site Turismo 4 Patas (turismo4patas.com.br) reforçam a alta. "Há dois anos, tínhamos 300 hotéis e pousadas cadastrados em todo o país; hoje são mil", diz Larissa Rios, dona do site.

A empresária Patrícia Faria, de Sorocaba (SP), começou a viajar com a Frida, uma cocker spaniel de 14 anos, quando a cachorra perdeu a visão, há quatro anos. Criadora do projeto "Roteiro Animal" (roteiroanimal.com.br), ela lembra que "era difícil encontrar um lugar para se hospedar com ela".

O casal Hélio Sileman e Maria Clara Silva aproveita essa onda "pet friendly" para levar Flor, da raça akita, a "todos os lugares". Ela tem acessórios de viagem e adora damascos secos. "Vamos com ela à praia ou à serra, sempre de carro", conta Hélio.

Devido às regras mais rígidas para transportar animais de médio e grande porte em voos, eles evitam viagens longas (veja quadro à direita).

CADEIRINHA NELES

Na hora de planejar o roteiro, vale uma consulta ao veterinário, em especial se o animal tiver idade avançada. Brinquedos e objetos preferidos podem ajudar a diminuir o estresse pelo trajeto.

A forma mais tranquila de viajar com o animal é de carro. Além de cinto de segurança ou cadeirinha especial, é preciso comprovar a vacinação em dia ao cruzar Estados.

Para ir de avião, ele precisa ser levado em caixas de transporte. Vale lembrar que as regras variam entre as companhias. Viagens internacionais são um desafio maior. É preciso ter o Certificado Zoosanitário Internacional, expedido pelo Ministério da Agricultura. Além disso, é bom verificar a lei de cada país. Segundo o veterinário Jefferson Garotti, lugares como a Inglaterra podem exigir que o bichinho fique em quarentena, ainda que seja vacinado.


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