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Movimento on-line tenta salvar Airbnb em Nova York
Prefeitura fecha cerco ao serviço na cidade
Uma petição on-line está tentando manter o Airbnb (airbnb.com.br), site em que usuários se cadastram para alugar suas casas a turistas, funcionando em Nova York.
A movimentação começou com Mishelle Farer. Há dois anos, ela decidiu alugar um quarto de seu apartamento no Brooklyn. Anunciou o cômodo no site e, desde então, tem recebido viajantes."Muitos dos turistas que a cidade recebe não teriam condições de pagar um hotel; só vêm porque há o Airbnb", disse Mishelle à Folha.
Mas a prefeitura decidiu fechar o cerco à empresa, que fatura até 12% do aluguel fechado via site--o Airbnb é avaliado em US$ 1 bilhão (R$ 2,32 bilhões).
Se o subaluguel incrementa a renda dos moradores, NY perde milhões em impostos não arrecadados pela rede hoteleira. Por isso, e com respaldo da lei que veta contratos de aluguel inferiores a 30 dias, o procurador-geral da cidade intimou o site a fornecer dados dos anfitriões nova-iorquinos cadastrados.
O Airbnb avisou seus usuários por e-mail, e Mishelle, com o apoio da Peers, entidade de apoio à economia solidária, organizou a petição que conseguiu mais de 200 mil assinaturas. Segundo ela, o propósito da ação é discutir a lei dos aluguéis e, com sorte, mudá-la. "Quem quer dividir a sua casa tem de ter o direito de fazê-lo", diz Holly Minch, da Peers.
O Airbnb está presente em 192 países.