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Turismo

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Paraíso artístico e botânico a 60 km de BH está 'escondido' de turista

Depois de mineiros, estrangeiros são os que mais visitam Inhotim, megajardim repleto de obras

Complexo, que abriga trabalhos de Oiticica, fica em Brumadinho, mas o mais comum é hospedar-se na capital

A apenas 60 km de Belo Horizonte está "escondida" uma das maiores atrações brasileiras, o Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, um imenso jardim repleto de obras de arte, na cidade de Brumadinho.

De acordo com a instituição, os estrangeiros foram 13% dos visitantes em julho. Os cariocas, os brasileiros que mais visitam o local após os mineiros (64%), foram 9%. Os paulistanos, 6%. Ou seja, poucos turistas nacionais conhecem esse megacomplexo de arte contemporânea e botânica --com exceção dos que, de alguma forma, lidam com arte. O que é um erro, porque só o jardim, de 110 hectares --equivalentes a cerca de 130 campos de futebol--, já valeria a visita.

Então, leitor, inclua Inhotim em seus planos. A passagem aérea de ida e volta entre São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, pode ser encontrada por R$ 165,80 --até menos, em promoções. Um fim de semana em Brumadinho ou Belo Horizonte sai menos de R$ 500.

O ideal é chegar em uma sexta-feira à noite. E dormir bastante. O sábado será cansativo, e pede um café da manhã reforçado.

Para quem se hospeda em Belo Horizonte --o mais comum-- é possível ir de carro, van, táxi ou ônibus até Inhotim. A última opção, mais demorada, leva uma hora e quarenta minutos.

Para conhecer bem o local, o instituto recomenda dois dias de visita. A reportagem fez em um, mas precisou do carrinho que circula pelo espaço (R$ 20 por pessoa) e passou por algumas obras correndo (literalmente).

Ao entrar, basta olhar o mapa entregue na compra do ingresso e escolher os pontos a serem visitados: são 21 galerias e 23 grandes obras espalhadas pelo jardim.

Chegar a cada atração já é um delírio: sob influência de Burle Marx (1909-1994), o paisagismo conta com uma coleção de orquídeas e o maior conjunto de palmeiras do mundo, com mais de 1.400 espécies.

Trabalhos dos brasileiros Marepe, Cildo Meireles, Hélio Oiticica e Adriana Varejão estão entre as mais de 500 obras do complexo (o número inclui quadros e instalações no interior das galerias). Nomes como o do americano Matthew Barney, que colocou um trator em seu espaço, também aparecem.

PAUSA

Com fome? Há dois restaurantes. Um, o Oiticica, costuma estar cheio aos finais de semana. De frente para o lago principal, serve comida a quilo (R$ 49,90; R$ 34,90 às terças). A outra opção, o Tamboril, é mais arrumadinha. Serve pratos como o filé com massa ao molho pesto por R$ 55, ou bufê livre por R$ 60 aos finais de semana.

Espalhados pelo complexo há ainda opções como lanchonetes, pizzaria e bistrô.

Durante o almoço, recupere o pique: ainda há muito mais a ser visto. Quem vai de maiô pode se refrescar em piscinas como a do portenho Jorge Macchi ou a da galeria Cosmococa, de Oiticica e Neville D'Almeida. No local, há toalhas para os visitantes.

Aos finais de semana, o local fecha às 17h30. Hora de voltar para o hotel e descansar. Pouco, porque a noite em Belo Horizonte é outra atração. Escolha um bar de espetinho --em bairros como Savassi, a impressão é de que há pelo menos um a cada três quarteirões--, escolha o sabor e peça junto a cerveja!

Se não tiver ficado satisfeito com a visita, volte a Inhotim no domingo. A outra opção é aproveitar para conhecer os principais pontos turísticos de Belo Horizonte, como os museus da praça da Liberdade --antigos prédios públicos transformados em centros culturais, como o Centro Cultural Banco do Brasil (circuitoculturalliberdade.com.br).

INHOTIM
ONDE rua B, 20, Brumadinho; tel. 0/xx/31/3227-0001
SITE inhotim.org.br
HORÁRIO ter. a sex, das 9h30 às 16h30, sáb. e dom., das 9h30 às 17h30
QUANTO R$ 28 (ter., gratuito, qua. e qui., R$ 20)


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