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Passeio pelo centro de Guadalajara tem murais como atração

Patrimônio cultural, instituto reúne trabalhos de José Clemente Orozco, um dos principais muralistas do país

Calçadão tem esculturas e fontes, pelas quais turista deve passar sem se molhar, segundo brincadeira

DA ENVIADA AO MÉXICO

Guadalajara pode ser conhecida pelos mariachis, pela tequila, pelo estádio Jalisco --famoso por ter sido palco de partidas da seleção brasileira durante a Copa do Mundo do tricampeonato, em 1970. Mas uma caminhada pelo centro histórico leva o turista a uma "outra" cidade, recheada de obras de arte.

É essa região que abriga o Instituto Cabañas --patrimônio cultural da humanidade desde 1997--, com obras de José Clemente Orozco (1883-1949), um dos protagonistas do muralismo mexicano, ao lado de Diego Rivera (1886-1957). Suas obras chamam a atenção pelo tamanho, cores e perspectivas.

Em uma das salas da instituição --que ocupa um prédio construído entre 1805 e 1810 onde já funcionou um quartel e um hospício-- estão 57 afrescos do muralista, pintados entre 1937 e 1939. Sob a cúpula é comum ver visitantes olhando fixamente para cima por longos minutos para admirar "O Homem de Fogo", considerada a principal obra de Orozco, com visão 360 graus.

Apesar da grande coleção de Cabañas, há pinturas do artista em outros locais, como no Palácio do Governo. Ali, entre outros trabalhos, um imenso mural retrata o insurgente Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811) --conhecido no México como o "pai da pátria"--, a Independência (1821) e a Revolução Mexicana (1910-1920).

O passeio pelo centro histórico deve incluir também uma visita à catedral de Guadalajara, que teve partes reconstruídas após abalos sísmicos e à praça Tapatía --um calçadão de cerca de 70 mil metros quadrados, que vai do teatro Degollado até o Instituto Cabañas.

Com o tráfego de veículos proibido, o passeio é tranquilo. Durante o percurso, a paisagem mescla esculturas, fontes, lanchonetes e lojas.

E, como outras cidades turísticas, Guadalajara também tem seu "ritual" para que o turista retorne. Não há poço para jogar moedas ou estátuas para acariciar, mas, segundo uma brincadeira local, o turista deve passar por uma fonte na praça Tapatía, sem se molhar, para voltar! (LÍVIA MARRA)

INSTITUTO CABAÑAS
ONDE Cabañas 8, praça Tapatía
HORÁRIO de terça a domingo, das 10h às 18h
QUANTO 70 pesos novos mexicanos (R$ 12,60)


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