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Turismo

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Grand Canyon para aventureiros

Esqueça o passeio de helicóptero e as visitas rápidas ao mais famoso parque nacional dos EUA e acampe em meio às muralhas vermelhas

SILVIA NOARA PALADINO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em Flagstaff, cidade histórica no interior do Arizona (EUA), a 130 quilômetros do parque nacional Grand Canyon, o taxista Billy aconselha: "A melhor maneira de avistar o cânion é sobrevoando-o". É o que grande parte dos turistas procura. O passeio de helicóptero sobre a extensão de quase 5.000 km² do parque oferece paisagens fascinantes com conforto. Assim como o passeio no Skywalk, passarela de vidro com vista para o abismo.

Mas, para os mais aventureiros, há a possibilidade de conhecer o destino sob outra perspectiva: acampando.

Esta motivação leva via-jantes de todo o mundo a percorrer o Grand Canyon a pé, de norte a sul, por 40 quilômetros de sol, sombra, fontes de água abundantes e muralhas avermelhadas de quase 2.000 metros.

São quatro dias de caminhada e cada peregrino carrega uma mochila de 15 quilos, em média, com mantimentos, água, barraca, colchão inflável e saco de dormir. Roupas? Somente duas camisetas de algodão, uma calça (ou shorts), roupas íntimas, protetor solar, jaqueta impermeável (só em época de chuva) e, o mais importante, meias e tênis apropriados.

Para acampar no parque, o visitante precisa de autorização prévia. A ocupação é limitada. Agências especializadas nesse tipo de turismo fazem todo o trâmite.

Rob é guia no Grand Canyon há 12 anos. Ele usa a mesma camiseta durante os quatro dias. A blusa extra é só caso "derrame molho de tomate", ele brinca. Com apenas uma faca de bolso, uma tábua e um fogareiro, ele cozinha refeições completas para o grupo (máximo de cinco pessoas), com grãos, vegetais, massa, tortilha e carne.

A intimidade entre viajante e cânion tem auge nas profundezas do desfiladeiro, quando as mãos alcançam as águas do rio Colorado e nem os helicópteros são ouvidos.

Confira breve relato da viagem.


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