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Museu perto de Paris é a 'Disney' do conflito global

Local, moderno e didático, pode ser visitado em uma ou até três horas e detalha vida dos soldados

No Museu das Forças Armadas, na capital francesa, visitante deve esperar certa exaltação militarista

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MEAUX E PARIS

O plano da Alemanha no início da Primeira Guerra Mundial era subjugar rápido a França e se concentrar nos russos. Em setembro de 1914, isso parecia prestes a acontecer: os alemães chegaram até os subúrbios de Paris, mas um contra-ataque francês e britânico os forçou a recuar.

A guerra prevista para durar meses levou anos.

O Museu da Grande Guerra de Meaux fica num campo dessa chamada primeira batalha do rio Marne. Inaugurado há apenas dois e anos e meio, é a "Disney" da Primeira Guerra. Moderno e didático, tem 3.000 m2.

A viagem até lá leva cerca de 1h15 --contando o trem da Gare de l'Est, em Paris, até Meaux (a 55 km da capital), mais o ônibus até o museu.

O local permite entender como o assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando, levou ao conflito global. São explicados o sistema de alianças que obrigava os países a se engajar por seus aliados, o militarismo alemão e o revanchismo da França, derrotada antes pelos prussianos.

É possível fazer uma visita curta, de uma hora, que relata a guerra e exibe aviões, tanques, canhões e reproduções de trincheiras.

A visita longa dura até três horas, custa o mesmo e é recomendada pelo esforço para se chegar ao museu. Há detalhes da vida dos soldados, que, entediados entre as batalhas, se entregavam ao alcoolismo e ao artesanato --um violão improvisado com um capacete está exposto. Entre os destaques, o papel das mulheres, os soldados mutilados e as tropas coloniais.

Os interessados pela Grande Guerra com menos tempo podem suprir a curiosidade no Museu das Forças Armadas, no Hôtel des Invalides, no centro de Paris.

O ingresso inclui visita à tumba de Napoleão Bonaparte, que fica no local, e ao museu, que trata de toda a história militar francesa. Uma visita cuidadosa às áreas da Primeira e da Segunda Guerras toma até três horas.

Um alerta: enquanto os outros museus dão espaço aos absurdos e às arbitrariedades dos comandantes militares, este local mantido pelas Forças Armadas tem missão declarada de exaltar glórias. O visitante deve esperar certo oba-oba militarista.


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