Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Turismo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vá se perder por aí...

Quer dar uma volta ao mundo? Planejar (e economizar) é fundamental; conheça histórias de viajantes

DÉBORA YURI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Andei com gorilas em Uganda, voei de balão na Capadócia, cruzei o Saara, me hospedei em templos budistas...", diz o empresário Riq Lima, 27, que em dois anos e meio visitou 29 países.

Em março de 2011, ele pediu demissão do banco onde trabalhava. Um mês depois, estava embarcando com um bilhete só de ida rumo à África do Sul.

Mochileiro, Lima gastou R$ 95.417 para fazer a viagem. "A melhor coisa que fiz na vida"--é com essa frase que viajantes costumam definir a experiência.

Planejar e executar uma jornada assim, porém, envolve uma série de avaliações minuciosas.

A primeira etapa é decidir qual tipo de volta ao mundo fazer. De mochilão e comida de rua a jatos privativos e hotéis exclusivos, pode-se percorrer todo o globo terrestre de diversas maneiras.

Comprar uma passagem RTW ("round the world") e fazer reservas por conta própria sai mais barato. O "couchsurfing" também é boa saída para baratear os custos: na rede social homônima, amantes de turismo estrangeiros oferecem estadia gratuita em suas casas.

Já para quem busca mais praticidade, agências de turismo organizam a parte aérea, hospedagens, seguros-saúde, atividades e deslocamentos internos. Como cada turista sonha com um itinerário próprio, a maior parte dos pacotes é customizada.

As três grandes alianças aéreas disponibilizam a passagem RTW: Star Alliance, Oneworld e SkyTeam.

Ela torna o custo total de uma volta ao mundo mais baixo, mas costuma impor regras, como sempre voar em determinada direção, fazer certo número de paradas em alguns continentes e período de tempo limitado para o uso dos aéreos.

Dessa forma, é importante pesar os prós e os contras da passagem. Na visão de muitos turistas, a RTW inviabiliza o roteiro planejado e elimina a liberdade de escolha.

O segundo passo é decidir quais países serão visitados --ou ao menos os mais importantes. Com base nos destinos de destaque, pode-se avaliar a lista de companhias aéreas que integram cada aliança global e optar pela mais conveniente.

No modelo não engessado, a duração da viagem depende do desejo (e da conta bancária) de cada um.

Quem for passar um longo período dando um giro pelo mundo precisa estar atento às "roubadas". Tirar com antecedência todos os vistos turísticos necessários e estar informado sobre possíveis infecções em determinada região são imprescindíveis na preparação da viagem.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página