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Planejar é a 'chave' da viagem econômica

Dá para rodar o mundo gastando pouco para comer e mochilando; segmento de luxo investe em jatos privativos

Seguro-saúde e vacinas têm de fazer parte do planejamento, que deve começar meses antes do primeiro embarque

DÉBORA YURI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A preocupação com os custos costuma ser o principal obstáculo para que as viagens de volta ao mundo se popularizem. Mas não é imprescindível ser milionário para colocar em prática esse plano.

"Há várias formas de rodar a Terra, e as experiências também são completamente diferentes. Quem está atado a um orçamento econômico pode ter foco, guardar dinheiro, comprar a passagem RTW ou voos com companhias aéreas regulares, mochilar, dormir em albergues e comer sem gastar muito dinheiro", diz Tomas Perez, presidente da Teresa Perez Tours.

A agência só faz pacotes personalizados para esse tipo de viagem. Além da customização, oferece programas para turistas do segmento de luxo --o giro pelo mundo da rede de hotéis Four Seasons e cruzeiros que permitem o aluguel de "apartamentos", com trechos quebrados, são destaques. Outro padrão, ainda mais sofisticado, é optar por voar em jatos privativos ou alugados.

Perez recomenda evitar mudar de planos em cima da hora, sobretudo em épocas concorridas, como Réveillon e feriados ou festividades locais. E, se o dinheiro para a empreitada for curto, é preciso avaliar se vale a pena incluir um destino específico que pode elevar bastante o custo total. "Um exemplo é a Mongólia. Pode ser melhor conhecer este país mais tarde, numa outra viagem."

SEGURO E VACINA

Ainda na etapa do planejamento, o item "cuidados com a saúde" é dos mais importantes. A recomendação é contratar assistência médica e tomar todas as vacinas necessárias antes de deixar o Brasil.

Na Teresa Perez, o valor do seguro-saúde é cotado de acordo com o número de dias da viagem. Para uma volta ao mundo de 24 dias, custa entre US$ 264 e US$ 312 (R$ 586 e R$ 692).

Apesar das regras que limitam a liberdade dos viajantes, a passagem RTW ("round the world") pode custar cinco vezes menos do que adquirir todos os aéreos separadamente, compara Caroline Nedelciu, gerente comercial da Raidho, que elabora pacotes customizados e vende a passagem "volta ao mundo".

A sugestão dela é começar o planejamento pelo menos oito meses antes do primeiro embarque.

"Comprando a parte aérea com antecedência, é mais fácil encontrar tarifas econômicas e disponibilidade de assentos. Isso é importante para conseguir encaixar todos os voos no seu roteiro dos sonhos", explica.

A agência vende o seguro "any reason" (por qualquer motivo), que oferece reembolso parcial em casos de desistência ou cancelamento até 48 horas antes do embarque.


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