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Turismo

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Na Copa, pacotes custam até 56% menos

Preços de passagens são mais baixos em dias antes e depois de jogos ou para cidades que não recebem partidas

Professora economizou R$ 673 ao comprar voo para Paris na hora da final; ela só não sabe como irá ao aeroporto

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

"Os turistas estão muito sensíveis ao preço; por isso, estamos obrigados' a fazer promoções para vender pacotes", resume Marco Ferraz, presidente da Braztoa (Associação Brasileira dos Operadores de Turismo), sobre as vendas no período da Copa.

Na CVC, maior agência do país, pacotes têm sido vendidos com descontos de mais de 30% na passagem aérea.

"Temos aproveitado para renegociar; só no último fim de semana, dez companhias aéreas baixaram tarifas", diz Valter Patriani, vice-presidente de vendas da agência.

Na Nascimento, agência de São Paulo, os pacotes nacionais estão com descontos de até 56% --sete noites em Salvador custavam R$ 4.163 e hoje são vendidas por R$ 1.820.

Segundo Ferraz, destinos nacionais fora da rota da Copa, como Foz do Iguaçu (PR), Pantanal e a serra gaúcha são os principais alvos dos turistas e das agências.

"Cidades no exterior têm demanda estável e negociar com fornecedores é mais complexo", diz Antônio Azevedo, da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagens).

POR CONTA PRÓPRIA

Mesmo quem não viaja com pacotes fechados de agências pode se beneficiar com os preços mais baixos.

Resorts, que em julho vivem período de baixa temporada e dependem de eventos corporativos (que serão menos frequentes), se mobilizaram para atrair turistas.

Alguns, como o Beach Park, em Aquiraz (CE), têm descontos de 25% para pacotes de quatro noites.

As mesmas vantagens aparecem nos bilhetes aéreos: de acordo com a TAM, 60% das passagens domésticas da companhia durante a Copa custaram menos de R$ 200.

"Ainda devem aparecer opções interessantíssimas para quem não se importa de viajar nos horários de jogos", diz Adalberto Febeliano, consultor da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).

Foi o que fez a professora Giuliana Almeida, 27, de São Paulo, que comprou passagens para Paris para 13 de julho, às 19h15 --exatamente durante a final da Copa.

Segundo ela, os bilhetes custaram cerca de US$ 1.000 (R$ 2.243), US$ 300 (R$ 673) a menos do que se tivessem sido comprados para os dias antes ou depois da partida.

"Não sou contra a Copa, mas não pude deixar de aproveitar", diz. "Só vai ser difícil encontrar alguém para me levar ao aeroporto nessa hora."

Febeliano, da Abear, ressalta que é preciso ser rápido. "A tendência é que, conforme mais gente compre essas passagens baratas, os preços voltem a subir", diz.

Na última terça-feira (10), a Folha encontrou algumas pechinchas para o final de junho e começo de julho, como passagens de ida e volta por R$ 230 para Florianópolis (SC), pela TAM, e por R$ 468 para Maceió (AL), pela Azul.

As cidades não são sede da Copa, mas basta se programar para encontrar bons preços mesmo em locais que vão receber partidas.

Um voo de São Paulo a Fortaleza em 3 de julho --a cidade recebe um jogo de quartas de final no dia 4-- custava R$ 999 na Gol; no dia anterior, R$ 447,90.


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