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Companhias aéreas limitam upgrade de classe a cliente 'top'

Empresas dificultam cortesias dadas mesmo a passageiros mais frequentes

Nos EUA, companhias têm cobrado por mimos antes gratuitos, como ir da classe econômica para a executiva

DO "NEW YORK TIMES"

Paul Dougherty voa mais de 100 mil milhas por ano com a United Airlines, o que o enquadra como um dos mais frequentes usuários do programa de fidelidade da empresa. Isso dá a ele o direito de embarcar antes e de não pagar pelo excesso de bagagem.

O que seu status de membro especial não tem permitido nos últimos tempos, no entanto, é a regalia favorita dos passageiros frequentes: um upgrade para a primeira classe ou para a executiva. A United, agora, primeiro tenta vender o tal upgrade.

"A regalia deveria ser cortesia", diz Dougherty, advogado de Santa Monica (Califórnia) que já voou cerca de 2 milhões de milhas com a United. "Era comum. Agora é um desafio", completa.

Com aviões voando próximos da capacidade máxima e com um aumento cada vez maior das taxas das companhias aéreas, as empresas preferem deixar poltronas vazias e, assim, ter mais lucros --já que um passageiro na primeira classe custa mais caro. Cortesias como a primeira classe não são mais distribuídas, ficando reservadas, apenas, à "ultraelite".

"Companhias aéreas estão identificando seus consumidores top' e reservando as cortesias a eles", diz Brian Kelly, autor do blog The Points Guy, que acompanha programas de fidelidade na indústria do turismo.

Enquanto empresas como a United oferecem upgrades por um preço fixo --ainda abaixo do custo de um bilhete de primeira classe-- outras, como a American Airlines, colocam os assentos não vendidos nas classes mais altas em ofertas on-line.

A ideia, segundo analistas, é obter mais receita de cada viagem fazendo o passageiro que já comprou um bilhete gastar mais com o assento.

Não demorou para que passageiros mostrassem descontentamento. Em março, a Delta anunciou que não ofereceria mais upgrades em algumas de suas rotas. Só membros que voam ao menos 125 mil milhas por ano poderiam conseguir a mudança.

Como os assentos dianteiros vazios são visíveis do fundo do avião, os passageiros da classe econômica começaram a se queixar por não poderem ser transferidos. Com isso, a empresa está revendo sua política e já afrouxou algumas restrições aos mimos.


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