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Grand Central, 100

Símbolo da preservação do patrimônio em Nova York, estação ferroviária celebra o seu centenário em 2 de fevereiro

RAUL JUSTE LORES DE NOVA YORK

Mais que a beleza arquitetônica e sua escala imponente, a Grand Central representa uma mudança radical de como os nova-iorquinos se relacionam com seu patrimônio construído.

O prédio é considerado o marco zero do sucesso da preservação da memória de uma cidade que se orgulhava em destruir o passado para dar lugar ao "progresso".

Desde os anos 40, havia projetos para substituir a velha estação por arranha-céus.

Nos anos 50 e 60, torres maiores que o Empire State foram sucessivamente desenhadas por arquitetos como o chinês I. M. Pei e o húngaro Marcel Breuer.

Uma enorme campanha cívica lutou pela sua preservação, liderada pela ex-primeira-dama americana Jacqueline Kennedy e pela ONG Municipal Arts Society.

Nos anos 60, a estação foi tombada. Entre 1968 e 1978, os planos da empresa proprietária foram sendo derrotados -anos antes, tanto a divisão da Washington Square que seria cortada por uma avenida, quanto a abertura do primeiro "minhocão" da cidade, cortando o SoHo, tinham sido engavetados após as campanhas cívicas da jornalista e urbanista Jane Jacobs.

Finalmente, em 1978, o caso chegou até a Corte Suprema, que, pela primeira vez, decidiu sobre a preservação de patrimônio histórico, aprovando o tombamento sobre os direitos da empresa de destruí-la.


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